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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

De 15 a 17 de dezembro, representantes dos policiais e bombeiros militares excluídos, ativos, inativos e pensionistas marcarão presença no Congresso N


De 15 a 17 de dezembro, representantes dos policiais e bombeiros militares excluídos, ativos, inativos e pensionistas marcarão presença no Congresso Nacional em busca da aprovação do piso salarial nacional, a Proposta de Emenda Constitucional nº 300/09, e do projeto de Anistia. O objetivo da presença dos policiais e bombeiros militares é exigir deputado federal Michel Temer (PMDB/SP), do presidente da Câmara dos Deputados, a aprovação em plenário da anistia e da PEC 300.

A reivindicação do piso salarial nacional da categoria ganhou notoriedade e força política dentro do Congresso, por causa das mobilizações realizadas por todo país e que renderam mais de 6 milhões de acessos na página da PEC 300. “Os policiais e bombeiros se utilizaram também de abaixo-assinado, sites de relacionamentos e comunicações instantâneas para disseminar a campanha pró-piso salarial nacional”, disse o Cabo Jeoás Nascimento dos Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN e Diretor Regional Nordeste da ANASPRA.

O projeto de Anistia, que também tramita no Congresso Nacional, e que também é de extrema importância para os militares estaduais brasileiros, é Anistia para quem foi punido por participar de reivindicações em busca de melhorias salariais e de trabalho. Na maioria dos casos em ocasiões em que acordos firmados, em períodos eleitorais, foram descumpridos pelos governos estaduais.

“Cerca de cinco mil famílias por todo o Brasil estão desamparadas ou na iminência desta situação. O transtorno psicossocial que esses policiais perseguidos enfrentam, não tem reparação. O Estado nunca reparará a injustiça que cometeu", afirma o Cabo Jeoás Santos, que completa "passei dois anos excluído por simplesmente criticar o meu comandante e por incentivar a luta por dignidade e respeito.

Não podemos esmorecer, fraquejar... pelo contrário levantamos a cabeça e estamos aqui em Brasília, pois a luta continua!".


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