Dep. Cabo Patrico - DF Vereador Cabo Julio
O Cabo e o Doutor
Em março último, Cabo Patrício (PT), então vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, procurou José Roberto Arruda (DEM) na Granja de Águas Claras, residência oficial do governador. Foi tratar do novo plano de salários da Polícia Militar.
Arruda foi grosseiro com ele.
- Vou acabar com você - prometeu Arruda.
Alguns dias antes, Patrício havia feito um duro discurso criticando o governo.
- Acabar? Que conversa é essa? Sou lá da sua quadrilha? - respondeu Patrício.
- Vou acabar, sim. O Álvaro vai cuidar de você - retrucou Arruda.
- Que Álvaro? Tenho lá medo de nenhum Álvaro? - esquivou-se Patrício.
- O dr. Álvaro - corrigiu. "Ele vai acabar com você".
Antes que Patrício desse as costas para ir embora sem saber quem era o dr. Álvaro, surgiu um sujeito de corpanzil avantajado e cabelos brancos.
- Eu vou acabar com você como acabei com o Cabo Júlio - disse o tal sujeito.
- Eu não sou o Cabo Júlio. Sou Cabo Patrício.
- Pois vou acabar com você do mesmo jeito.
Cabo Júlio foi o líder da greve de 1997 da Polícia Militar de Minas Gerais. Depois se elegeu deputado federal duas vezes. Hoje é vereador em Belo Horizonte pelo PMDB.
O dr. Álvaro é Álvaro Teixeira da Costa, presidente dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.
Cabo Patrício, atual presidente interino da Câmara Distrital, repete essa história para quem quiser ouvir. E diz ter outras para contar.
Palavras do Cabo Fernando: Meus amigos, nós praças vivemos durante anos e anos com uma mordaça, não tinhamos direito a nada, apenas a trabalhar e dizer "sim senhor" e levar cadeia na maioria das vezes injustas. Houve o movimento de 1997, movimento este patrocinado pelo governador Eduardo Azeredo (mesmo partido do atual governador), o qual vários praças foram punidos, de oficial que eu conheço apenas um foi punido (Tenente João Batista - CHO), alguns com cadeia, outros foram excluídos. Desse movimento tivemos bons frutos, pois nossa liderança soube negociar com o governo. Na liderança tinha Sub Ten, 2º Sgt e alguns CBs. Porque que não foi um Sub ten que foi o principal lider? ou porque não foi o 2º Sgt? Foi justamente um Cb que estava a frente de tudo, "o Cb Júlio". Em Brasília também um simples Cb PM muito bem votado, se elege Deputado Distrital e tem grandes chances de chegar ao governo do Distrito Federal, esta acontecendo com este Cb o mesmo que aconteceu com o Cb Júlio anteriormente, a matéria acima é bem clara, tem gente muito importante que não quer ver o Cb Patrício cheguar ao Gov do DF e nem o Cb Júlio chegar a ALMG. Solicito a todos os irmãos militares, que façam uma corrente em prol desses dois praças, pois nós somos maioria e não vamos deixar ninguém derrubar o Cabo Júlio, ele vai chegar a ALMG e com mais votos do que teve em sua primeira eleição. Praça é praça, ninguém irá nos derrubar. "VENCER SEMPRE, RETROCEDER JAMAIS".
Em março último, Cabo Patrício (PT), então vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, procurou José Roberto Arruda (DEM) na Granja de Águas Claras, residência oficial do governador. Foi tratar do novo plano de salários da Polícia Militar.
Arruda foi grosseiro com ele.
- Vou acabar com você - prometeu Arruda.
Alguns dias antes, Patrício havia feito um duro discurso criticando o governo.
- Acabar? Que conversa é essa? Sou lá da sua quadrilha? - respondeu Patrício.
- Vou acabar, sim. O Álvaro vai cuidar de você - retrucou Arruda.
- Que Álvaro? Tenho lá medo de nenhum Álvaro? - esquivou-se Patrício.
- O dr. Álvaro - corrigiu. "Ele vai acabar com você".
Antes que Patrício desse as costas para ir embora sem saber quem era o dr. Álvaro, surgiu um sujeito de corpanzil avantajado e cabelos brancos.
- Eu vou acabar com você como acabei com o Cabo Júlio - disse o tal sujeito.
- Eu não sou o Cabo Júlio. Sou Cabo Patrício.
- Pois vou acabar com você do mesmo jeito.
Cabo Júlio foi o líder da greve de 1997 da Polícia Militar de Minas Gerais. Depois se elegeu deputado federal duas vezes. Hoje é vereador em Belo Horizonte pelo PMDB.
O dr. Álvaro é Álvaro Teixeira da Costa, presidente dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.
Cabo Patrício, atual presidente interino da Câmara Distrital, repete essa história para quem quiser ouvir. E diz ter outras para contar.
Palavras do Cabo Fernando: Meus amigos, nós praças vivemos durante anos e anos com uma mordaça, não tinhamos direito a nada, apenas a trabalhar e dizer "sim senhor" e levar cadeia na maioria das vezes injustas. Houve o movimento de 1997, movimento este patrocinado pelo governador Eduardo Azeredo (mesmo partido do atual governador), o qual vários praças foram punidos, de oficial que eu conheço apenas um foi punido (Tenente João Batista - CHO), alguns com cadeia, outros foram excluídos. Desse movimento tivemos bons frutos, pois nossa liderança soube negociar com o governo. Na liderança tinha Sub Ten, 2º Sgt e alguns CBs. Porque que não foi um Sub ten que foi o principal lider? ou porque não foi o 2º Sgt? Foi justamente um Cb que estava a frente de tudo, "o Cb Júlio". Em Brasília também um simples Cb PM muito bem votado, se elege Deputado Distrital e tem grandes chances de chegar ao governo do Distrito Federal, esta acontecendo com este Cb o mesmo que aconteceu com o Cb Júlio anteriormente, a matéria acima é bem clara, tem gente muito importante que não quer ver o Cb Patrício cheguar ao Gov do DF e nem o Cb Júlio chegar a ALMG. Solicito a todos os irmãos militares, que façam uma corrente em prol desses dois praças, pois nós somos maioria e não vamos deixar ninguém derrubar o Cabo Júlio, ele vai chegar a ALMG e com mais votos do que teve em sua primeira eleição. Praça é praça, ninguém irá nos derrubar. "VENCER SEMPRE, RETROCEDER JAMAIS".
Fonte: Blog do Cabo Fernando
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