O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado, em Curitiba (PR), que vai pedir ao líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que envie a iraniana condenada à morte por apedrejamento ao Brasil, onde poderá receber asilo. Sakineh Ashtiani já recebeu 99 chibatadas como punição por manter "relacionamento ilícito" com um homem.
"Se vale a minha amizade com o presidente do Irã e se ela [a mulher condenada] estiver causando incômodo lá, nós a receberemos no Brasil de bom grado", disse Lula, acrescentando que vai telefonar para o iraniano e conversar sobre o assunto.
Acho que nada justifica o Estado tirar a vida de alguém. Só Deus pode fazer isso", disse o presidente.
A candidata à Presidência Dilma Roussef, em entrevista também em Curitiba, falou que a decisão do governo de Teerã "fere" a "nós que temos sensibilidade, humanidade".
Os dois participaram no Paraná de um evento da campanha da candidata à Presidência.
MUDANÇA DE OPINIÃO
Ainda na quarta-feira (28) a posição de Lula mantinha-se inalterada. Questionado sobre as campanhas mundial e nacional na internet e no twitter pela libertação da iraniana, o presidente brasileiro disse que se um país passa a desobedecer suas leis para atender a pedidos de outros líderes, poderia ocorrer uma "avacalhação".
No Palácio do Itamaraty, o presidente opinou sobre a campanha "Liga Lula", dizendo que não poderia passar o dia atendendo a pedidos e que as leis dos países devem ser respeitadas.
"Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo o pedido que alguém pede de outro país (...) É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras. Se começarem a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes daqui a pouco vira uma avacalhação", disse.
Em seguida, Lula complementou que não acha certo "nenhuma mulher deveria ser apedrejada por conta de traição."
ENTENDA O CASO
Mãe de dois filhos, Ashtiani recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada, em maio de 2006, de ter uma "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de "adultério estando casada", crime que sempre negou, e condenada a morte por apedrejamento.
O anúncio de que a aplicação da pena poderia ser iminente despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Reino Unido, EUA e Chile expressaram suas críticas à decisão de Teerã. O governo islâmico disse então que suspenderia a pena, até segunda ordem.
"Se vale a minha amizade com o presidente do Irã e se ela [a mulher condenada] estiver causando incômodo lá, nós a receberemos no Brasil de bom grado", disse Lula, acrescentando que vai telefonar para o iraniano e conversar sobre o assunto.
Acho que nada justifica o Estado tirar a vida de alguém. Só Deus pode fazer isso", disse o presidente.
A candidata à Presidência Dilma Roussef, em entrevista também em Curitiba, falou que a decisão do governo de Teerã "fere" a "nós que temos sensibilidade, humanidade".
Os dois participaram no Paraná de um evento da campanha da candidata à Presidência.
MUDANÇA DE OPINIÃO
Ainda na quarta-feira (28) a posição de Lula mantinha-se inalterada. Questionado sobre as campanhas mundial e nacional na internet e no twitter pela libertação da iraniana, o presidente brasileiro disse que se um país passa a desobedecer suas leis para atender a pedidos de outros líderes, poderia ocorrer uma "avacalhação".
No Palácio do Itamaraty, o presidente opinou sobre a campanha "Liga Lula", dizendo que não poderia passar o dia atendendo a pedidos e que as leis dos países devem ser respeitadas.
"Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo o pedido que alguém pede de outro país (...) É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras. Se começarem a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes daqui a pouco vira uma avacalhação", disse.
Em seguida, Lula complementou que não acha certo "nenhuma mulher deveria ser apedrejada por conta de traição."
ENTENDA O CASO
Mãe de dois filhos, Ashtiani recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada, em maio de 2006, de ter uma "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de "adultério estando casada", crime que sempre negou, e condenada a morte por apedrejamento.
O anúncio de que a aplicação da pena poderia ser iminente despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Reino Unido, EUA e Chile expressaram suas críticas à decisão de Teerã. O governo islâmico disse então que suspenderia a pena, até segunda ordem.
Fonte: Site Miséria
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