Declaração foi feita durante solenidade de posse dos novos delegados.
Na secretaria de Segurança Pública a contagem regressiva já começou para o fim da era Roberto Monteiro. Independente de quem seja o futuro governador do Ceará, o atual secretário não continuará à frente da pasta. O próprio Roberto Monteiro teve sensibilidade para perceber seu desgaste e anunciou que só permanece no cargo até o dia 31 de dezembro.
Ciente de que perdeu prestígio dentro da Polícia Civil e não goza do respeito da Polícia Militar, o secretário Roberto Monteiro aproveitou a solenidade de posse dos novos delegados para exibir suas idéias sobre o que acredita ser a Polícia ideal para a sociedade cearense, quiça brasileira.
Ao discursar diante dos novos delegados da Polícia Civil, o secretário Roberto Monteiro declarou que acha "ridículo" o fato dos policiais civis andarem armados. A sua frase gerou comentários entre os presentes a solenidade, mas nenhum delegado se contrapôs discordando do modelo defendido por Roberto Monteiro.
Passados vários dias desse evento, o tema que mais mexe hoje com a Polícia Civil continua sendo as declarações polêmicas do secretário Roberto Monteiro. A grande dúvida que move as discussões é saber se prevalecesse apenas a vontade do secretário de Segurança ele iria promover o desarmamento da Polícia Civil do Ceará.
Como esse assunto está causando um grande debate entre os membros da Polícia Civil cearense, o secretário Roberto Monteiro tem o espaço aberto para esclarecer a frase de que acha "ridículo" a Polícia Civil andar armada.
FONTE: Ceará Agora, via Blog da Renata
NOTA DO BLOG: O porte de arma de fogo foi garantido aos integrantes das Polícias Civil, Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal, em todo o território nacional, pela Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008. O artigo 6º da referida lei dá o direito de portar arma de fogo de propriedade particular, bem como arma fornecida pela respectiva corporação, mesmo fora de serviço, por entender que os policiais civis, militares e bombeiros militares estão sujeitos às ameaças constantes pelo exercício de suas profissões. Ao firmar o compromisso ao entrar na Instituição, o policial, civil ou militar, se compromete em servir 24 horas por dia na manutenção da ordem pública, o que siginifica que são policiais em tempo integral. Nada mais justo, portanto, portarem armas para sua defesa por combater o crime todos os dias. A declaração do Secretário de Segurança do Estado do Ceará foi, no mínimo, infeliz - para não dizer desastrosa, já que a segurança pública é composta por homens e mulheres que arriscam todos os dias suas vidas em prol dos direitos individuais e coletivos previstos na Carta Magna de nosso País.
Fonte: Blog Soldado Glaucia
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