Não tem jeito, sempre que se inova na policia do nosso estado à inovação vem seguida de decepção. A crescente evolução dos direitos do cidadão somada à necessidade da policia de preservar cada vez mais a vida humana, trouxe-nos a necessidade de usar armas cada vez menos letais, daí, a tentativa de uso de espargidores (gás pimenta e similares), armas com munições de elastômero (comumente chamados de balas de borracha) e a maior e mais recente inovação, que é a famosa pistola de choque elétrico, denominada TAZER, que emite uma descarga elétrica promovendo paralisação momentânea no individuo, em tempo capaz de permitir a imobilização e o uso de algemas, se necessário. Ocorre que num primeiro momento elas desfilaram na cintura de oficiais, que não atendem ocorrências e quase sempre estão ausentes quando necessário, tendo alguns que levavam a pistola para casa.
Agora elas desapareceram e ao procurar informação sobre estas armas tão importantes para o dia-a-dia do policial, ficamos sabendo que as mesmas estão guardadas no amontoado das reservas de armamento por falta de baterias. Só depois de adquiri-las é que se percebeu que as mesmas necessitavam de uma bateria especial que não se encontra facilmente no mercado local, ficando assim muitas delas inutilizáveis.
Enquanto isso, policiais duelam com infratores, agarrados pelas ruas e dentro dos ônibus e similares, sendo vitimas e fazendo vitimas.
Há quem diga que no triste episódio do MIDWAY MALL, uma dessas armas teria evitado o desfecho trágico que vitimou os nossos colegas, sendo um fatalmente e outro seqüelado.
Cobramos assim a devida resolução desse problema e que as mesmas sejam destinadas ao policial que está na rua, precisando vez por outra abreviar uma contenda e evitar o embate, de forma mais racional e menos contundente.
Não dá para acertar se a política de segurança não planeja, não conhece, não tem sequencia e nem objetivos definidos. É amadorismo puro.
Fonte: ACSPM-RN
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