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quarta-feira, 6 de abril de 2011

O CASO FANTÁSTICO:


Como não poderia deixar de ser, a matéria veiculada na semana passada pelo programa jornalístico FANTÁSTICO, da rede globo de televisão, mostrando um policial militar do ESQUADRÃO ÁGUIA, que responde pelo policiamento rodoviário estadual na capital do nosso estado, supostamente recebendo propina de um repórter da referida empresa em uma abordagem rotineira.

A partir daí, inicia-se a já esperada enchente de críticas e pré-julgamentos característicos da nossa “pobre” imprensa. Muitos até cometendo, como já habitual, o exagero de generalizar nos seus comentários e de depreciar a força policial como um todo por aquilo que parece ser um caso isolado e de responsabilidade individual do policial em tese. O que se entende, sem corporativismo e de forma isenta é que o fato precisa de apuração e só assim, ao final teremos condição de um julgamento ou juízo de valor. Mas. Como instituição representativa dos policiais militares do nosso estado, queremos abrir a partir deste episódio uma nova discussão. Primeiro, sabe-se que a policia militar em suas diversas instâncias superiores não orienta policial algum dessa forma, e que nossas associações representativas e principalmente a ACS não compactua com esse tipo de orientação. De certa forma, dispomos de uma acessória jurídica que atende a nossos associados, o que não pressupõem a principio, a inocência dos mesmos nem o concorde da instituição com quaisquer de seus atos. Lamentamos que parte da imprensa tenha usado este episódio para atacar a corporação por inteiro, mas alertamos a nossos colegas sobre o peso da responsabilidade que temos quando incorporamos a farda da instituição e nos investimos do poder que nos é concedido pelo estado de representá-lo na figura do policial militar. Todos os nossos atos devem ser pensados e balizados pela responsabilidade, e mesmo sabendo que estamos amargando o pior salário de segurança publica do estado e um dos piores do país, será sempre melhor agir dentro da legalidade entendendo que assim estaremos isentos de males como o que ora discutimos, que mesmo se não se constituir verdade absoluta, deixa uma marca profunda no interior da tropa, da família e no próprio interior do envolvido, que requer tempo para se apagar. Prezemos pelo nosso duro oficio com responsabilidade para que possamos nos orgulhar da nossa tão brilhosa função constitucional. Quanto à imprensa, perdoemo-la ela às vezes não sabe o que diz!

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