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Região mais populosa da capital potiguar, com 313.166 habitantes
segundo Anuário 2013 da Prefeitura de Natal, e abrangendo os três
bairros onde mais se registrou homicídios cujas vítimas tinham até 21
anos neste ano – Lagoa Azul, Pajuçara e Potengi –, a zona Norte de Natal
tem mais da metade das viaturas pertencentes ao seu batalhão de área –
4º Batalhão da Polícia Militar – paradas. De acordo com o comando-geral
da PM, das 16 viaturas desse batalhão, nove estão rodando, enquanto
outras sete estão paradas por problemas mecânicos. Para a mesma região,
283 homens estavam responsáveis pelos sete bairros, entre patrulhas nas
ruas, funções administrativas e policiais nos postos de bairro.
O cenário observado na zona Norte
durante esta segunda-feira (7) é similar ao registrado na zona Sul de
Natal durante a sexta-feira passada (4) e publicado em reportagem da
TRIBUNA DO NORTE deste domingo (6). Naquela região, sete viaturas
estavam rodando para patrulhar sete bairros e 167.995 moradores. Na zona
Norte, nove bases policiais e duas viaturas a mais que na zona Sul
faziam policiamento ostensivo para quase o dobro de moradores.
Das viaturas pertencentes ao 4º BPM,
quatro são locadas e 12 são próprias da corporação. Das locadas, uma
está parada devido a problema durante ocorrência e será substituída,
conforme previsto em contrato. “As viaturas locadas devem ser
substituídas pelas locadoras. E, para todo o Estado, é preciso ter 10%,
do total de 220 alugadas, disponíveis de sobreaviso, para serem
substituídas quando houver algum problema”, disse coronel Francisco
Canindé Araújo Silva, comandante-geral da PMRN. Dos 12 veículos
próprios, seis estavam rodando ontem e outros seis parados por problemas
mecânicos.
Já em relação ao pessoal, o batalhão
tem 335 homens, dos quais 22 estão de férias e 30 estão em casa por
afastamento pela junta médica. Há ainda outros 20 homens que, apesar de
afastados dos serviços de rua da corporação, trabalham em setores
administrativos da unidade. Enquanto isso, moradores do conjunto
Gramoré, no bairro Lagoa Azul, mesmo vizinhos ao batalhão, sentem-se
inseguros e ameaçados por assaltantes.
Vítimas se protegem
Um comerciante, que preferiu não se identificar, tem estabelecimento a cerca de 50 metros da sede do 4º Batalhão. Há cinco meses sem ser alvo de bandidos, o estabelecimento já foi assaltado três vezes. Em uma delas o comerciante reagiu e, apesar de os criminosos não terem roubado nenhum produto, terminou ferido por uma bala que atravessou seu braço esquerdo.
Um comerciante, que preferiu não se identificar, tem estabelecimento a cerca de 50 metros da sede do 4º Batalhão. Há cinco meses sem ser alvo de bandidos, o estabelecimento já foi assaltado três vezes. Em uma delas o comerciante reagiu e, apesar de os criminosos não terem roubado nenhum produto, terminou ferido por uma bala que atravessou seu braço esquerdo.
Por outro lado, Anacleide Bezerra de Oliveira, também comerciante no conjunto Gramoré, nunca foi assaltada, mas sua co
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