São Paulo, 24 mai (EFE).- A tradicional Marcha das Vadias reuniu cerca de 500 pessoas no sábado, 24, na Avenida Paulista para protestar contra os abusos e ataques sexuais às mulheres.
Muitas das ativistas desfilaram com os seios descobertos e o corpo
pintado e algumas cobriram seus rostos com camisas e máscaras.
Durante a passeata se destacaram cartazes com frases como "Por uma
sociedade livre de machismo", "Nem santas, nem putas: Mulheres", "Quem
se cala não consente" e "Meu corpo, minhas regras. Machistas não
passarão", entre outros.
Um grupo de mulheres percussionistas animou a marcha e, ao som de seus tambores, pedia: "Veem para a rua contra o machismo".
A organização esperava a participação de pelo menos três mil
ativistas, segundo foi divulgado durante a semana nas redes sociais.
Segundo o coletivo, sete de cada dez mulheres que sofreram violência
sexual tiveram como agressores pessoas conhecidas ou da própria família.
A marcha terminou antes de outra programada no centro da cidade
convocada novamente por outros coletivos que protestam contra os altos
gastos públicos na Copa do Mundo.
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, o protesto contra o
Mundial reuniu cerca 250 pessoas nos arredores da Catedral da Sé. EFE
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