Especialista em Segurança alerta para situação de Umarizal como 'município mais violento do RN'
"Intitulado de município mais violento do RN, Umarizal recebe essa fama devido à elevada taxa de crimes violentos letais intencionais
por grupo de 100 mil habitantes." Com essas palavras, o Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública, Ivenio Hermes, avalia a situação da violência homicida na cidade localizada na região do Médio Oeste do Rio Grande do Norte.
O estudioso chama a atenção para os 14 assassinatos já registrados em Umarizal dentro dos cerca de 1.100 crimes que já teriam sido registrados no estado potiguar. A referida marca teria sido atingida na noite da última quarta-feira (06), com a morte da dona-de-casa Renata Kézia da Silva, de 19 anos, no bairro Lalins.
"Com duas mortes dentro dessa categoria (CVLI) noa últimos dias, o município do Oeste Potiguar atingiu em 06 de agosto a taxa de 128.52 CVLI por grupo de 100 mil habitantes. Isto é cinco vezes maior que a média nacional que é de 25.3", destaca trecho da pesquisa publicada no último dia 09 no próprio site do especialista.
Segundo Hermes, considerando os seis homicídios que ocorreram em Umarizal no mesmo período de 2013 e os 14 referentes a 2014, obtem-se um aumento percentual de 133%; contra o total de homicídios no município em 2013 que foram sete.
'O exemplo que Umarizal nos traz ser inegavelmente de alerta! A partir de 2009 até os dias atuais o município sofreu mais. Seu pior ano foi em 2010, com 15 homicídios e 137,70 cvli por cem mil habitantes e esse cenário volta a se repetir em 2014", avalia o pesquisador, lembrando que Umarizal ocupa a 13ª posição no ranking dos 21 mais violentos, contudo, pela taxa referencial, fica em 1º colocado com 128,52 cvli por cem mil habitantes.
O estudioso também chama a atenção para o perfil das vítimas. Dos 14 homicídios, dois vitimaram mulheres e 12 homens; sendo cinco com idade entre 15 e 29 anos e nove acima de 29 anos de idade. Além disso, "as etnias atingidas foram quatro da branca para dez da negra e da parda", acrescenta a análise.
Fonte: Jornal de Fato via João Moacir
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