- Lembro
que à certa altura, recebi de um dos atiradores o aviso de que o alvo estava
pronto. Só precisava de uma autorização – lembrou o major Rodrigues.
No
momento em que a decisão poderia ter sido pela execução, Guimarães estava
exposto na janela, com o peito nu, sem arma alguma na mão. Era quase um pedido
para que fosse assassinado. Mas a literatura policial tem ensinado outro caminho.
- Naquele
momento, ele não estava armado, o garoto não estava em risco. Não tínhamos
dúvidas de que ele queria ser executado. Ele queria a morte porque não tinha
coragem de se suicidar, mas nossas ações se baseiam em ética, moral e jurídico.
E esses três elementos não se encontravam naquela hora. Decidimos seguir com a
negociação – explicou o major.
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