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quinta-feira, 26 de março de 2015

Nós parabenizamos o Major Rodrigues Barreto, que coordenou as negociações do cárcere privado que chocou Natal



Palavras de meu amigo Major Rodrigues

- Lembro que à certa altura, recebi de um dos atiradores o aviso de que o alvo estava pronto. Só precisava de uma autorização – lembrou o major Rodrigues.
No momento em que a decisão poderia ter sido pela execução, Guimarães estava exposto na janela, com o peito nu, sem arma alguma na mão. Era quase um pedido para que fosse assassinado. Mas a literatura policial tem ensinado outro caminho.
- Naquele momento, ele não estava armado, o garoto não estava em risco. Não tínhamos dúvidas de que ele queria ser executado. Ele queria a morte porque não tinha coragem de se suicidar, mas nossas ações se baseiam em ética, moral e jurídico. E esses três elementos não se encontravam naquela hora. Decidimos seguir com a negociação – explicou o major.



Na manhã deste sábado (14) negociações continuavam no local (Foto: Bessie Cavalcanti/Inter TV Cabugi)


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