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Em
setembro de 2007, o soldado Paulo Sérgio lotado na Companhia
Independente de Polícia de Guarda (CIPG) foi acusado de homicídio, após
ter atingindo um detento do Presídio Provisório da Zona Norte, durante
uma fuga em massa. Desde então o policial militar tem vivido um
verdadeiro pesadelo! Foram oito anos de processo e interrogatórios, até
que nesta terça-feira, dia 07, ele foi absolvido com ajuda do corpo
jurídico da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio
Grande do Norte (ACSPM/RN).
O advogado Lúcio de Oliveira Silva
ressalta que o resultado deste julgamento foi de grande importância não
só para o acusado, como também para toda corporação. “O policial foi
acusado apenas por estar exercendo seu trabalho. No dia fatídico, o
soldado Paulo Sérgio não contava com armas não-letais, nem rádio
comunicadores e muito menos a iluminação adequada para o local. Ele fez o
que tinha de ser feito para garantir a segurança da sociedade.” Os
advogados Paulo César Ferreira e João Antônio Cavalcanti também
participaram da defesa do PM.
De acordo com o presidente da ACSPM/RN,
Roberto Campos, a assessoria jurídica da associação estará sempre à
disposição para garantir os direitos da categoria. “Estamos felizes com o
resultado positivo. A justiça foi feita. O soldado não merecia sentar
no bando do réu e passar oito anos de constrangimento apenas por estar
defendendo o estado potiguar”, diz.
Paulo Sérgio agradece todo empenho do
corpo jurídico da entidade que não mediu esforços. “Eu não teria
condições de pagar os honorários de um advogado com o salário de
policial militar. Agradeço ao apoio da entidade e agora posso respirar
aliviado”, explica o soldado que estava há oito anos sem ser promovido
por estar respondendo inquérito.
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