Texto aprovado na Câmara não acaba com fator previdenciário, diz ministro
O ministro da Previdência, Carlos Gabas, disse que o governo não defende a flexibilização do fator previdenciário aprovada pela Câmara na Medida Provisória (MP) 664, que altera as regras para concessão da pensão por morte e do auxílio-doença. Para isso, trabalha para apresentar uma alternativa que “de fato” tenha sustentabilidade e ponha fim ao fator. A regra que altera o fator previdenciário foi aprovada pelos deputados durante votação da MP 664 e será analisada pelos senadores esta semana.
Pelo texto aprovado, fica valendo a chamada regra do 85/95. Ela estabelece que o trabalhador receberá seus proventos integrais, quando, no cálculo da aposentadoria, a soma da idade com o tempo de contribuição for 85 para mulher, 95 para homem e 80 para professora e 90 para professor. Caso o Senado derrube a flexibilização do fator previdenciário, a proposta será analisada novamente na Câmara. “O que foi aprovado na Câmara não acaba com o fator previdenciário. O governo não defende isso que foi aprovado na Câmara, porque não resolve o problema nem traz sustentabilidade para a Previdência”, disse o ministro da Previdência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário