A menina Maria Eduarda de Lima, de 11 anos, encontrada morta e enterrada
em Jenipabu, no dia 16 de julho, foi "brutalmente torturada" antes de
morrer. A afirmação é do delegado Raimundo Rolim com base
em laudos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Segundo
ele, a causa da morte foi asfixia mecânica decorrente de esganadura. O
caseiro Carlos Alexandre de Andrade, de 38 anos, está preso suspeito de
ter comtido o crime.
"Ela foi brutalmente torturada. O corpo tinha vários hematomas,
principalmente nas costas e no pescoço", disse o delegado. Segundo ele, a
menina estava com o hímen rompido, mas ainda não é possível afirmar se
ela foi estuprada. "Para materializar o estupro é preciso encontrar
sêmen na vítima e este laudo que pode comprovar o estupro ainda não foi
concluído", afirmou.
O crime
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado no dia 16 de julho enterrado em
uma região de dunas, em Jenipabu, no município de Extremoz. A criança estava desaparecida desde o dia 12 de julho. O caseiro preso suspeito de ter cometido o crime trabalha em um sítio próximo ao local
onde o corpo da menina foi enterrado.
Segundo o delegado Raimundo Rolim, responsável pelo caso, na residência
do caseiro foi achada uma toalha infantil recortada, cujo pedaço que
faltava foi usado para amordaçar a criança. “Quando o corpo de Maria
Eduarda foi desenterrado, havia um pedaço de pano enrolado na boca da
menina”, afirmou. Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já foi
preso duas vezes por estupro. “Ele já cumpriu parte da pena, e
atualmente cumpria o restante em liberdade”, acrescentou Rolim. O
suspeito nega o crime. O corpo de Maria Eduarda foi sepultado no dia 17
de julho.
Na residência do caseiro Carlos Alexandre de Andrade, policiais acharam um toalha recortada, cujo pedaço foi usado para amordaçar a menina (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
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