Fonte: G1/RN
A Polícia Civil do Rio
Grande do Norte prendeu um homem suspeito de ser o mentor da chacina que
vitimou cinco mulheres dentro de um prostíbulo na cidade de Itajá, distante 200
quilômetros de Natal. O homem, que tem 38 anos, foi preso em Macaíba na manhã desta
sexta-feira (17). O crime aconteceu na madrugada da quarta-feira (15).
De acordo com o delegado
Normando Feitosa, que faz parte de uma comissão de quatro delegados designados
para investigar o caso, a prisão aconteceu por força de um mandado expedido
pela juíza da comarca de Ipanguaçu. A Polícia Civil se deslocou até a
residência do suspeito para fazer buscas no imóvel. "Ainda não é possível
dar detalhes da participação do suspeito nem da motivação do crime. Contudo, há
indício de que ele foi o mentor da chacina", afirmou.
Segunda prisão
Esta foi a segunda prisão
referente ao caso. Na noite desta quinta (16), um homem foi preso na região do Vale do Açu também apontado
como suspeito de envolvimento na chacina.
A chacina
A chacina aconteceu na
madrugada da quarta-feira (15) no município de Itajá.
Quatro homens armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um
prostíbulo e efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram
mortas com tiros na cabeça. Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros
dois na cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Não havia
clientes no prostíbulo no momento do crime.
Foram mortas Patrícia Regina
Nunes, de 37 anos, natural de Natal (dona do prostíbulo), Antônia Francisca
Bezerra Vicente, de 32 anos, natural de Upanema, e Maria da Conceição Pedrosa,
de 21 anos, Maria Daiane Batista, de 20 anos e Cássia Rayane Santiago Silva, de
17 anos, naturais de Assu. As vítimas foram reconhecidas por familiares no
Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).
Investigação
Para o delegado Ernani Leite, que também faz parte da comissão e que iniciou as
investigações, apenas uma das mulheres, a dona do prostíbulo, seria o
verdadeiro alvo dos criminosos. “A princípio, as outras foram executadas como
queima de arquivo, para que não restassem testemunhas", ressaltou.
"Uma das mulheres, que foi morta com um tiro de espingarda calibre 12 no
rosto, provavelmente era o alvo", acrescentou o delegado, se referindo a
Patrícia Nunes.
Investigação
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