Procurador aponta violação aos princípios da moralidade e impessoalidade.
José Agripino e Lavoisier Maia tiveram pensão vitalícia regulamentada.
José Agripino Maia governou o estado duas vezes
(Foto: Pedro França/Ag.Senado)
(Foto: Pedro França/Ag.Senado)
O Ministério Público Federal encaminhou uma representação à
Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, questionando a
regulamentação da pensão vitalícia dos ex-governadores do Rio Grande do Norte
José Agripino Maia e Lavoisier Maia Sobrinho. O governo publicou no dia
24 de setembro os atos que concedem o subsídio mensal aos dois
ex-chefes do Executivo Estadual. Na representação, o procurador da
República Victor Queiroga, que atua no MPF em Assu, solicita que seja
analisada a possibilidade de ajuizamento de uma ação contra os atos do
governo.
De acordo com a publicação, o valor da pensão deve ser igual aos vencimentos do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, que corresponde à R$ 30.471,11. A pensão é referente ao período em que os dois governaram o Rio Grande do Norte - José Agripino nos períodos de 15 de março de 1983 a 15 de março de 1987 e de 15 de março de 1991 a 15 de março de 1995; Lavoisier no período de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1983.
De acordo com a publicação, o valor da pensão deve ser igual aos vencimentos do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, que corresponde à R$ 30.471,11. A pensão é referente ao período em que os dois governaram o Rio Grande do Norte - José Agripino nos períodos de 15 de março de 1983 a 15 de março de 1987 e de 15 de março de 1991 a 15 de março de 1995; Lavoisier no período de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1983.
saiba mais
A assessoria de comunicação do MPF informou que a Procuradoria Geral da
República poderá ingressar com uma Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental (ADPF) contra a concessão dessas pensões. A ação é
ajuizada exclusivamente no Superior Tribunal Federal (STF) e tem por
objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato
do Poder Público. O procurador Victor Queiroga aponta violação aos
princípios da igualdade, da moralidade e da impessoalidade.
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