À frente da administração da Diocese de Cajazeiras, durante o período
de vacância, monsenhor Agripino Ferreira demonstrou sua preocupação com
o fato dos municípios paraibanos ainda não estarem devidamente
preparados, para a chegada das águas do Rio São Francisco, através do
Projeto de Integração. Ele cita, como exemplo a falta de obras de
saneamento básico nas cidades.
“O município tem feito uma parte do que lhe compete, não está
devidamente concluído todos os seus trabalhos. estamos mobilizando todos
os municípios que integram essa região, que tem que fazer o seu serviço
de saneamento básico por completo, não pode fazer um trabalho pela
metade. penso que faltou mais cobrança dos órgãos federais e estaduais
para que os municípios pudessem cumprir a sua missão e o seu dever de
casa”.
Monsenhor Agripino também defende a transposição das águas do Rio São
Francisco como uma das soluções, para a problemática da falta d’água,
que não atinge apenas Cajazeiras, mas muitos municípios paraibanos, e de
estados vizinhos como o Rio Grande do Norte. “Se essa transposição não
chegar até setembro, começaremos a passar um momento muito difícil, que o
único açude que nos abastece está com apenas 14% de sua capacidade
hídrica. Na região não tem outro reservatório que possa suprir essa
necessidade. Já deixamos de abastecer Souza e São Gonçalo”, finalizou o
religioso.
R. Pires
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