Pesquisadores
da Universidade Federal do Amapá investigam o potencial de plantas da
Amazônia no controle de mosquitos vetores no Brasil – em especial, o
Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus
Zika. O estudo analisa extratos vegetais e óleos essenciais das plantas e
sintetiza as chamadas nanoemulsões – substâncias concentradas e que têm
princípios ativos que podem, por exemplo, matar larvas de mosquito ou
afastar picadas de inseto.
Em entrevista à Agência Brasil, o professor do Departamento de
Ciências Biológicas e da Saúde, Raimundo Nonato, informou que a equipe é
composta por aproximadamente dez pessoas – três profissionais da
biologia e sete da área de ciências farmacêuticas. A pesquisa, segundo
ele, está em andamento há pelo menos 12 meses. Recentemente, um artigo
sobre os avanços alcançados pelo grupo foi publicado na revista
norte-americana Plus One.
“Já temos mais de cinco substâncias que se mostraram extremamente
eficientes na atividade larvicida e que são oriundas de plantas
testadas”, disse Nonato. “A prioridade foi dada por causa da necessidade
iminente de desenvolver substâncias que possam colaborar para o
controle das larvas de forma ecologicamente mais correta, causando danos
menores ao meio ambiente”, completou.
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