Arena das Dunas, em Natal
Passados exatamente dois anos da abertura da Copa do Mundo, as sedes
do evento sofrem com falta de público. Se havia dúvida sobre a criação
de “elefantes brancos”, o levantamento realizado pela Folha mostra que,
sim, eles existem. E o peso deles cai, como se previa, sobre os ombros
do poder público.
Se as partidas não dão conta de cobrir os gastos elevados dos
estádios, o jeito é investir em eventos com outras características, como
shows. Somadas, a Arena das Dunas (25% de taxa de ocupação), em Natal, e
a Fonte Nova (30%), em Salvador, já receberam mais de 170 eventos sem
relação com o futebol, de feirão de automóveis a circos.
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