O
término do segundo turno das eleições municipais de 2016 explicitou um
fenômeno estudado pela ciência política: o desencantamento do eleitor. A
eleição demonstrou, na prática, uma rejeição dos eleitores com
escândalos de corrupção na política, como mostrado, por exemplo, pela
Operação Lava Jato e desdobramentos do escândalo do petrolão.
Além disso, a pregação do voto nulo em várias cidades acabou
acentuando esse fenômeno do chamado “não voto”, que é a soma das
abstenções, dos votos nulos e em branco. O número chegou a quase um
terço do eleitorado nacional neste domingo.
R. Pires
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