O
movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em
greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do
governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como
a proposta de reforma da Previdência.
“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse
Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores
(CUT), ao Estado de São Paulo. A entidade reúne 36 sindicatos que
representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.
No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como
parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para
mobilizar uma greve geral no País. Além da reforma da Previdência, as
centrais têm como principais críticas a PEC 241, que limita o
crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a
renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória
que altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a
terceirização em todas as atividades e a flexibilização da Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT).
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