A Paixão de Cristo do Sítio do Góis será apresentado em quatro
cenários diferentes, são eles: Palácio de Herodes, Sermão da Montanha,
Pilates e Caifás.

Idealizado pela própria comunidade do Góis com o objetivo de unir os moradores, o espetáculo já entrou no calendário cultural do município de Apodi. Neste ano, mais de 100 pessoas estão envolvidas com a encenação, produção e montagem dos cenários. Todos eles são da região do Polo Góis.
De acordo com o diretor geral Dulcivan Fernandes, que integra o grupo Arte-e-ria, o público pode esperar uma Paixão de Cristo totalmente reformulada e cheia de novidades. “O diferencial deste ano é a inovação em tecnologia. Todas as cenas tiveram modificações. O pessoal pode esperar tudo diferente, com iluminação, sonorização e efeitos especiais”, disse.
O espetáculo será apresentado na quinta e sexta-feira santa, 13 e 14 de abril, e terá duração de uma hora e meia. A encenação iniciará a partir das 19h e tem entrada gratuita.
Montagem dos cenários
A Paixão de Cristo do sítio do Góis será apresentado em quatro cenários diferentes, são eles: Palácio de Herodes, Sermão da Montanha, Pilates e Caifaz.
Para montá-los, o grupo organizador utilizou madeira e materiais recicláveis. Neste ano, a Prefeitura de Apodi contribuiu com maquinários para elevar os cenários, tornando o espetáculo melhor para assistir. Ainda foi cedido pelo poder público o som, a iluminação, divulgação e transportes.
“Esse evento tem grande importância para a nossa cultura e o Município tem todo interesse em apoiá-lo. Não tenho dúvidas que será um sucesso. Esperamos que no próximo ano possamos ampliar esta nossa parceria”, declarou o prefeito Alan Silveira.

“Aqui todo mundo se une com o mesmo objetivo, que é realizar esse espetáculo grandioso”, declarou Dulcivan.
Apresentação e emoção
São cinco meses de muito trabalho e dedicação para colocar o espetáculo no ar. Os agricultores residentes na região do Polo Góis se transformam em atores, produtores e figurinistas. Todos com o mesmo objetivo.
O trabalho é árduo, mas acabe sendo compensado quando chega o grande dia. A emoção toma conta de todos. Como por exemplo do agricultor e professor Francisco Américo, que faz o papel do Jesus Cristo há 11 anos.

Além de encenar, Francisco Américo também ajuda na montagem dos cenários. Ele diz que são cinco meses de muito trabalho que acaba se tornando cansativo, mas quando conclui fica o sentimento de dever cumprido e grandes lições para a comunidade.
“Uma lição que fica é a superação. Nós temos uma política muito acirrada por exemplo, mas quando vem o espetáculo, todo mundo se une. Também tem a renovação da nossa fé, ou seja, a nossa Paixão de Cristo traz muitos benefícios e deixa muitas lições”, conclui.
Assessoria de Comunicação Integrada
Josemário Alves
O câmera
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