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terça-feira, 8 de maio de 2018

E agora?



Por Robson Pires

E agora?
Será que os partidos de esquerda (PT & Cia.) e os ‘frades vermelhos’ vão aceitar as ideias do Papa Francisco no que tange à excrescência representada pela ideologia de gênero?
É somente uma pergunta.

LEIAM O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO:
Papa Francisco escreveu o prefácio de um livro que reúne vários textos de Bento XVI sobre a fé e a política, no qual critica, novamente, as colonizações ideológicas e, especialmente, a ideologia de gênero.
“A relação entre fé e política é um dos grandes temas que sempre esteve no centro das atenções de Joseph Ratzinger / Bento XVI, e percorre todo o seu caminho intelectual e humano: a experiência direta do totalitarismo nazista o levou, como jovem estudioso, a refletir sobre os limites da obediência ao Estado a favor da liberdade da obediência a Deus”, escreve o Papa Francisco.
“O contraste profundo, observa Ratzinger, acontece, pelo contrário (e antes mesmo da pretensão marxista de colocar o céu na terra, a redenção do homem ‘aqui’), na diferença abismal que subsiste em relação à maneira pela qual a redenção ocorre através da libertação de qualquer dependência, ou o único caminho que leva à libertação é a total dependência do amor, dependência que logo seria a verdadeira liberdade?”.
Nesse sentido, Francisco assegura que o que o Papa Emérito escreveu há 30 anos está vigente hoje mais do que nunca: “Novamente se apresenta a mesma tentação do rechaço de qualquer dependência do amor que não seja o amor do homem pelo próprio ego, pelo ‘eu e seus desejos’; e, como consequência, o perigo da ‘colonização’ das consciências por uma ideologia que nega a certeza profunda segundo a qual o ser humano existe como homem e mulher, a quem foi dada a tarefa da transmissão da vida; essa ideologia que chega à produção planejada e racional dos seres humanos e que – talvez por algum motivo considerado ‘bom’ – chega a considerar lógico e lícito cancelar aquilo que já não se considera criado, doado, concebido e gerado, mas feito por nós mesmos”.
“Esses aparentes ‘direitos’ humanos, orientados à autodestruição do homem (e Joseph Ratzinger nos mostra com força e eficiência) têm um denominador comum único que consiste em uma única, grande negação: a negação da dependência do amor, a negação de que o homem é criatura de Deus, criado amorosamente por Ele à Sua imagem e a quem o homem anseia como a fonte dos mananciais (Salmo 41). Quando esta dependência entre criatura e criador é negada, esta relação de amor, renuncia-se no fundo à verdadeira grandeza do homem, ao bastião de sua liberdade e de sua dignidade”.

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