Por Robson Pires
E agora?
Será que os partidos de esquerda (PT & Cia.) e os ‘frades vermelhos’ vão aceitar as ideias do Papa Francisco no que tange à excrescência representada pela ideologia de gênero?
É somente uma pergunta.
LEIAM O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO:
O Papa Francisco escreveu o prefácio de um livro que reúne vários textos de Bento XVI sobre a fé e a política, no qual critica, novamente, as colonizações ideológicas e, especialmente, a ideologia de gênero.
“A relação entre fé e política é um dos grandes temas que sempre esteve no centro das atenções de Joseph Ratzinger /
Bento XVI, e percorre todo o seu caminho intelectual e humano: a
experiência direta do totalitarismo nazista o levou, como jovem
estudioso, a refletir sobre os limites da obediência ao Estado a favor
da liberdade da obediência a Deus”, escreve o Papa Francisco.
“O contraste profundo, observa Ratzinger, acontece, pelo contrário (e
antes mesmo da pretensão marxista de colocar o céu na terra, a redenção
do homem ‘aqui’), na diferença abismal que subsiste em relação à
maneira pela qual a redenção ocorre através da libertação de qualquer
dependência, ou o único caminho que leva à libertação é a total
dependência do amor, dependência que logo seria a verdadeira
liberdade?”.
Nesse sentido, Francisco assegura que o que o Papa Emérito escreveu
há 30 anos está vigente hoje mais do que nunca: “Novamente se apresenta a
mesma tentação do rechaço de qualquer dependência do amor que não seja o
amor do homem pelo próprio ego, pelo ‘eu e seus desejos’; e, como
consequência, o perigo da ‘colonização’ das consciências por uma
ideologia que nega a certeza profunda segundo a qual o ser humano existe
como homem e mulher, a quem foi dada a tarefa da transmissão da vida;
essa ideologia que chega à produção planejada e racional dos seres
humanos e que – talvez por algum motivo considerado ‘bom’ – chega a
considerar lógico e lícito cancelar aquilo que já não se considera
criado, doado, concebido e gerado, mas feito por nós mesmos”.
“Esses aparentes ‘direitos’ humanos, orientados à autodestruição do
homem (e Joseph Ratzinger nos mostra com força e eficiência) têm um
denominador comum único que consiste em uma única, grande negação: a
negação da dependência do amor, a negação de que o homem é criatura de
Deus, criado amorosamente por Ele à Sua imagem e a quem o homem anseia
como a fonte dos mananciais (Salmo 41). Quando esta dependência entre
criatura e criador é negada, esta relação de amor, renuncia-se no fundo à
verdadeira grandeza do homem, ao bastião de sua liberdade e de sua
dignidade”.
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