O delegado Diógenes Fernandes, que está à frente das investigações da morte do policial militar Edmo Tavares, ocorrida em Tacima, na última semana, disse em entrevista à Rádio Campina FM que o processo está bastante avançado e que o inquérito segue o fluxo normal.
Pelo menos 12 testemunhas foram ouvidas, além dos policiais militares do Rio Grande do Norte, acusados do crime. O laudo da necropsia já foi finalizado e as armas usadas encaminhada para a perícia.
– O perito descreveu quatro lesões por arma de fogo, os tiros não foram efetuados próximo à vítima. Os projéteis coletados no corpo serão encaminhados à análise balística, as armas já estão apreendidas e várias outras providências já foram tomadas pela Polícia Civil – disse.
O delegado ainda ressaltou que o policial Edmo (foto) inicialmente visualiza a PM do Rio Grande do Norte, saca a arma e é alvejado na perna. Ele disse que ainda não há clareza se Edmo teria entrado no carro ferido ou foi alvejado ao sair dele.
O que é claro é que o policial teria conseguido pular um muro e se escondido em alguma residência no local e, neste momento, já estava ferido.
– Quando ele retorna ao encontro da polícia é alvejado novamente. Os acusados dizem que, diante daquela gritaria, não se escutou ninguém dizer que a vítima era PM e para eles, Edmo e o suspeito [alvo da suposta operação] estariam juntos. Por uma triste coincidência, o foragido estava ao lado do veículo de Edmo e, inclusive, estava escorado no carro do policial – contou.
Diógenes disse que diante dos depoimentos e pela lógica investigativa, foi uma coincidência o policial Edmo estar próximo ao foragido no momento do fato. Este estava escondido há pelo menos dois meses na cidade.
a Redação com Paraíba Online
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