O presidente Jair Bolsonaro, ao lado da primeira-dama, na Assembleia de Deus em São Paulo | Foto: Lucas Borges Teixeira/UOL
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje que sua próxima indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) será um pastor. A afirmação foi feita no aniversário do presidente da Assembleia de Deus na sede da igreja em São Paulo nesta segunda (5). O presidente chamou de “precipitado” quem o criticou por não ter indicado um evangélico para a vaga de Celso de Mello.
“A segunda vaga, [cuja indicação ocorrerá] em julho do ano que vem, com toda certeza, mais que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser nós teremos lá dentro um pastor”, disse o presidente, sob aplausos.
“Imaginemos as sessões do Supremo Tribunal Federal começarem com orações”, disse o presidente. “Isso não é mérito meu, é mérito de Deus.”
Na cerimônia dos 86 anos de José Wellington, presidente nacional da Assembleia de Deus, ele já tinha ouvido um recado sobre o tema. “Aqui todos nós somos terrivelmente evangélicos”, disse um dos oradores a Bolsonaro, em referência à escolha do próximo ministro do STF.
O evento reuniu uma série de autoridades, como o prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, seu concorrente Andrea Matarazzo (PSD) — cuja vice, a deputada estadual Marta Costa (PSD-SP), é filha do homenageado —, os ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Milton Ribeiro (Educação) e o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD).
UOL
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