APRORN e as demais Associações das Praças do RN
As entidades representativas de praças vem a público externar a sua preocupação ao fato de que os novos soldados da Polícia Militar do RN após o término do serviço diário onde efetuam várias prisões de criminosos, voltam para suas casas sem nenhum tipo de armamento, alguns deles inclusive fardados.
Isso ocorre porque não é permitido pelo Comando da Corporação que os novos policiais militares "cautelem" uma arma de fogo para os deslocamentos do trabalho para casa e vice e versa, o que potencializa os riscos de um atentado contra esses operadores de segurança.
Para agravar ainda mais a situação, os soldados recém formados que pretendem adquirir uma arma particular para a sua proteção, tem procurado as suas unidades e os seus respectivos comandantes não tem viabilizado a documentação e a instrução do processo para compra do armamento particular.
As entidades receberam relatos de soldados que foram assaltados e não tiveram como reagir em razão de estarem desarmados, e que por pouco, não ocorreu algo pior, tendo perdido apenas seus pertences, mas passado por uma situação humilhante.
Lembramos que aproximadamente 90% dos assassinatos de policiais militares em nosso Estado ocorre no momento em que eles estão de FOLGA, ou seja, é nesse momento em que o policial está mais vulnerável, e por isso, o armamento pode ser o instrumento de defesa que pode salvar a sua vida.
Diante disso, as entidades cobram a responsabilidade do Comando da Corporação que em caráter de urgência viabilize a cautela do armamento institucional a esses policiais militares, bem como, agilize os processos que permitem a aquisição de armamento particular por eles, pois nossos companheiros estão sendo expostos ao risco de perder suas vidas sem que tenham os meios para se defenderem.
A APRORN Juntamente com as demais Associações Representativas dos Praças.
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