Em jantar promovido por empresários e banqueiros com Jair Bolsonaro, o dono da Riachuelo, Flávio Rocha, fez uma barganha com o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, e prometeu apoiar a pauta conservadora e a tentativa de reeleição do presidente em 2022, caso seja apressada a aprovação das reformas neoliberais.
“Vamos te dar apoio”, disse Rocha, que junto com Luciano Hang, o veio da Havan, foi um dos principais empresários acusados de financiar a rede de fake news pró-Bolsonaro em 2018. Segundo ele, caso o governo aprove as reformas tributária e administrativa em 2021, os empresários presentes dariam apoio à pauta conservadora e à reeleição em 2022.
O encontro, ocorrido na mansão de Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil, reuniu banqueiros e empresários simpáticos a Bolsonaro para fazer um contraponto às críticas feitas ao presidente na carta divulgada por 180 economistas, investidores e donos de empresa no dia 21 de março.
No jantar da noite desta quarta-feira (7), Bolsonaro foi poupado de críticas, mesmo diante do fato de que o país vive uma tragédia sanitária e econômica que é fruto direto da maneira como o atual governo lida com a pandemia.
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