Uma jovem de 23 anos teve o rosto cortado, da orelha à base do lábio inferior, enquanto dormia em um ônibus de viagem da companhia Viaje Guanabara. Ela retornava de Recife (PE) e já havia chegado a Conde (BA) quando acordou sentindo uma dor no rosto.
O caso ocorreu no início da semana, mas a estudante de enfermagem Stefani Firmino, que mora em Itabuna (BA), decidiu revelar ontem a agressão em postagens que alcançaram dezenas de milhares de curtidas e compartilhamentos nas redes sociais.
Como aconteceu? O fato ocorreu no KM 171 da BA-099, dentro de um ônibus interestadual que fazia a linha Recife-Salvador.
A jovem conta que o embarque em Recife ocorreu às 18h15, com previsão de chegada às 7h40 em Salvador. "Por volta das 5h, acordei com uma dor muito forte no rosto. Ao passar a mão, verifiquei que estava coberta de sangue. Alguém havia me cortado violentamente no rosto", escreveu.
Ela disse que foi imediatamente até a poltrona de uma amiga, que também estava no ônibus e ajudou com os primeiros socorros, além de acordar os demais passageiros.
Stefani e a amiga seguiram para a Delegacia de Polícia de Conde (BA), onde agentes colheram o depoimento de alguns passageiros e encontraram uma faca com a pessoa que estava atrás dela, sentada no banco de trás. No entanto, segundo a jovem, essa pessoa foi liberada, pois, segundo a polícia, não havia elementos suficientes para decretar a prisão.
"A violência comigo foi gratuita. Não houve nenhuma discussão ou algo relacionado. Pelo contrário, sequer falei com qualquer outra pessoa, que não a minha amiga, durante toda a viagem", comentou.
Apelo por rigor nas investigações. A jovem fez um apelo para que as autoridades prossigam com as investigações e que a empresa de ônibus colabore com a disponibilização das imagens da câmera de segurança do ônibus da frota. Segundo ela, até o momento a Viaje Guanabara não havia encaminhado as imagens, mesmo com um requerimento expedido pela delegacia.
"Estou completamente assustada e abalada", afirma. "Não sei se a intenção da pessoa era me cortar gravemente ou me matar, mas o fato é que já não podemos nem mesmo viajar em segurança. Não estamos seguros em local nenhum. Provavelmente ficarei com uma lembrança eterna no rosto, que me fará relembrar esse terrível momento inúmeras vezes”.
Fonte: Uol
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