No início da tarde desta sexta-feira (11), os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte foram recebidos pela governadora Rosalba Ciarlini e ouviram dela propostas para a pauta de reivindicações da categoria. A chefe do executivo estadual se comprometeu a providenciar a nomeação de novos agentes, bem como encaminhar a criação do subsídio.
A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte, Vilma Batista, explicou que, a partir de agora, a diretoria do Sindasp-RN vai se juntar à Secretaria de Justiça e Cidadania e da Administração para elaborar os termos do projeto de subsidio, bem como definir a partir de quando ele começará a ser implementado.
“A governadora nos informou que o Tribunal de Contas do Estado será consultado para se avaliar a possibilidade da nomeação de novos agentes. Além disso, ela informou que será apresentado ao Ministério Público um documento com as justificativas necessárias para comprovar a necessidade dessa nomeação em caráter de urgência”, disse Vilma Batista.
Ela destacou também que a governadora prometeu em realizar o curso de formação. “No próximo dia 24, será realizada uma nova reunião, justamente para que nos seja apresentadas as projeções de datas. Até lá, está suspensa nossas movimentações, como as paralisações que estavam previstas para serem realizadas”, comenta a presidente do Sindasp-RN.
No final da manhã de hoje, os agentes tinham tido uma reunião com o secretário interino de Justiça e Cidadania, Aldair da Rocha. Durante o encontro, a diretoria do Sindasp-RN informou a ele que a categoria havia decidido deflagrar um movimento a partir deste sábado, com ações dentro da Lei de Execuções Penais, como a proibição de alimentos levados por familiares dos presos.
Contudo, o secretário Aldair da Rocha se comprometeu a entrar em contato com a governadora Rosalba Ciarlini e providenciar o encontro entre a chefe do executivo e a categoria. “Mesmo com essa reunião e as propostas da governadora, vamos continuar aguardando e caso elas não sejam cumpridas, voltaremos a votar a possibilidade de paralisação”, completou Vilma Batista.
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