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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Extremoz/RN:Menina enterrada em duna no RN foi 'brutalmente torturada', diz delegado

Corpo de Maria Eduarda, de 11 anos, foi encontrado no dia 16 de julho. Causa da morte foi asfixia por esganadura, segundo laudo do Itep.
A menina Maria Eduarda de Lima, de 11 anos, encontrada morta e enterrada em Jenipabu, no dia 16 de julho, foi "brutalmente torturada" antes de morrer. A afirmação é do delegado Raimundo Rolim com base em laudos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Segundo ele, a causa da morte foi asfixia mecânica decorrente de esganadura. O caseiro Carlos Alexandre de Andrade, de 38 anos, está preso suspeito de ter comtido o crime. "Ela foi brutalmente torturada. O corpo tinha vários hematomas, principalmente nas costas e no pescoço", disse o delegado. Segundo ele, a menina estava com o hímen rompido, mas ainda não é possível afirmar se ela foi estuprada. "Para materializar o estupro é preciso encontrar sêmen na vítima e este laudo que pode comprovar o estupro ainda não foi concluído", afirmou.

O crime 
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado no dia 16 de julho enterrado em uma região de dunas, em Jenipabu, no município de Extremoz. A criança estava desaparecida desde o dia 12 de julho. O caseiro preso suspeito de ter cometido o crime trabalha em um sítio próximo ao local onde o corpo da menina foi enterrado. Segundo o delegado Raimundo Rolim, responsável pelo caso, na residência do caseiro foi achada uma toalha infantil recortada, cujo pedaço que faltava foi usado para amordaçar a criança. “Quando o corpo de Maria Eduarda foi desenterrado, havia um pedaço de pano enrolado na boca da menina”, afirmou. Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já foi preso duas vezes por estupro. “Ele já cumpriu parte da pena, e atualmente cumpria o restante em liberdade”, acrescentou Rolim. O suspeito nega o crime. O corpo de Maria Eduarda foi sepultado no dia 17 de julho.
Na residência do caseiro Carlos Alexandre de Andrade, policiais acharam um toalha recortada, cujo pedaço foi usado para amordaçar a menina (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
G1/RN

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