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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

VISITA DO PRESIDENTE A PAU DOS FERROS


O Perímetro Irrigado foi um programa de irrigação criado pelo governo federal, sob o comando do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca). Localiza-se a 9km da sede do município de Pau dos Ferros-RN e a 2km do açude do município. Foi fundado em 1977, embora suas obras tenham sido iniciadas em 1973. (Foto acima mostra  os colonos que primeiro habitaram o Perímetro junto aos dirigentes do DNOCS).
Justamente nesse Perímetro, Pau dos Ferros teve a honra de receber um Presidente da República, que na época, era José Sarney. A visita ocorreu em 28 de outubro de 1987, o governador do estado do Rio Grande do Norte era Geraldo Melo e o prefeito de nossa cidade era José Fernandes de Melo. A visita consistia no acompanhamento das obras do Perímetro Irrigado, assim como ocorreu em outros estados do nordeste.
Na Biblioteca da Presidência da República, está disponível o discurso do presidente, por escrito, contendo 6 laudas, proferido na visita a nossa terra. Abaixo, o trecho final do discurso:
-Se eu pudesse, eu, político que gosta do povo, que sempre fui político popular, ao lado do povo, eu mergulharia, aí, no meio de vocês, brasileiras e brasileiros, para abraçar cada um, apertar a mão de cada um, como quis fazê-lo há pouco, lá na Paraíba, para dizer-lhes muito obrigado.

-Mas, não podendo fazê-lo, eu aqui, nestas palavras, entrego a todos vocês o coração do Presidente do Nordeste da Irrigação, que foi o primeiro Presidente a vir a Pau dos Ferros, e que não seja o último a ver o verde nascer no meio da seca mais desoladora da região.

Por nossas terras, as lideranças políticas e o presidente chegaram de helicóptero e foi grande o alvoroço para presenciar a vinda do presidente, muita correria, que depois viraria motivo de algazarra pela tradição oral, motivo de muitas brincadeiras, como disse um certo poeta:
Dizem quem quando chegou
o helicóptero a descer,
o povo se agoniou,
sem saber o que fazer
naquele mar de poeira
todos fizeram carreira
pensando que iam morrer.


Na ocasião a então Diretora da Escola do Perímetro Irrigado, Mª de Fatima Queiroz Monteiro representou todos os colonos e cortou a faixa de inauguração juntamente com o Presidente José Sarney, Fatima Monteiro é a mãe do vereador Sargento Monteiro. 

Na foto a Então diretora da Escola Dr. José Torquato de Figueiredo e seu Filho Vereador Sargento Monteiro.

  Abaixo, o link do documento que reproduz o discurso do chefe maior de nosso país em 1987:
http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes/jose-sarney/discursos/1987/94.pdf
Por Manoel Cavalcante
Créditos à pedagoga Hortência Pessoa

Pesquisa: Bolsonaro na frente em São Paulo


Por Robson Pires

46 ANOS DA CONQUISTA DO TÍTULO DO MATUTÃO PELO CLUBE CENTENÁRIO PAUFERRENSE

                      Em pé: Toinho de Sula, Varela, Salvino, Aldemir, Manoel do Dnocs e Aldemir
                             Agachados: Derval, Edilson, Bobô, Botijinha e Chiquinho.

Título do Matutão
Pra quem não sabe o sentido
Do nosso estádio altaneiro
Ter o nome singular,
Sendo “9 de Janeiro”
É fazendo uma alusão
Ao título do “Matutão”
Por nosso time guerreiro.
Era nosso grande Clube
Centenário Pauferrense,
O famoso CCP
Que a nossa história pertence,
Deixando estabelecido
Que quando se está unido
Qualquer batalha se vence.
Matutão foi um certame,
Um famoso campeonato,
Disputado pelos campos
Nas cidades e no mato
Reunindo as principais
Seleções municipais
Sem bla-bla-bla nem boato.
O Centenário ficou,
Acuado qual tatu,
Num grupo ruim feito leite
De pele de cururu,
Porém não ficou no quase
Deixou na primeira fase
Almino Afonso e Patu.
Contra Patu, dois empates:
Um a um e dois a dois,
Porém contra Almino Afonso,
Nós vencemos sem complôs:
Um a zero e dois a um
Sem querer fazer jejum
Do que viria depois.
Na fase de mata-mata
Confesso de forma franca
Que ainda teve gente
Que pensou em botar banca
E o CCP, sem ser fraco,
Pôs dois a zero no saco
Do time de Areia Branca.
Depois sem muito trabalho,
Nós goleamos sem dó
O timão mais badalado
Das terras do Seridó
E para ser mais sincero
Sapecamos cinco a zero
No lombo de Caicó.
Aí chegou a final
Com grande expectativa.
De Pau dos Ferros saiu
A equipe competitiva
Para o jogão esperado
Almejando o resultado
De maneira positiva.
O time de Macaíba
Era o nosso adversário,
O Juvenal Lamartine
Em Natal foi o cenário
Sem mídia nem entrevista
Da grandiosa conquista
Que tentava o Centenário.
Dia 9 de Janeiro
Do ano de 72
Aconteceu o jogão,
E sem dizer nem apois,
Nosso time CCP,
Ganhou e fez fuzuê
Pela cidade depois.
Foi 72 o ano
Que aconteceu a final,
Mas ela foi referente
Ao torneio estadual
Que houve em 71,
Tenho a certeza incomum
De forma documental.
Salvino foi o goleiro
E na zaga, pra impedir
Os ataques foi Manel
Do Dnoc’s e Aldemir,
E pra fechar a janela
Butijinha com Varela
Jogavam sem se exibir.
  
Toinho de Sula era
Nosso lateral direito
De Assis era o esquerdo
Dando um balanço perfeito,
Pois ambos não se cansavam,
Defendiam e apoiavam
Correndo de todo jeito.
Chiquinho, ponteira esquerda
Na técnica perfeita
Dava show junto a Derval
Que era o ponteira direita
E pelo meio, sem perda,
Bobô era meia esquerda
Deixando a orquestra feita.
De todos os jogadores
Cada qual foi importante,
Mas os ponteiras e o meia
Tinham papel relevante
Pois detinham a função
De só meterem bolão
A Edílson, o centro-avante.
Os reservas começando
Pelo nome do goleiro,
Nós tínhamos pelo banco
O arqueiro José Monteiro
E Chico de Umarizal
Nunca que levava a mal
Ser reserva o tempo inteiro.
Dedé Bobó, Geraldinho,
Chico da Bomba e Bambão,
Também ficavam no banco
Junto a Cosmo, porém não
Viam a necessidade
De cheios de vaidade
Fazerem reclamação.
Jácio, vindo de Natal,
Do time foi treinador
Armando como um xadrez
Cada peça com primor,
Adquirindo o respeito
Tratando do mesmo jeito
Jogador por jogador.
Sobre a história do jogo,
Primeiro o bicho pegou,
Pois chutaram uma bola,
Nosso Salvino espalmou,
Mas chutaram novamente
E Manel, infelizmente,
Com a mão tirou o gol.
O pênalti foi marcado
Pelo juiz num impulso,
Porém Manoel do Dnoc’s
Mesmo com seu ato avulso
Não foi nem penalizado,
Porque isso, no passado,
Não fazia ser expulso.
O cabra só era expulso
Se fosse um grande alvoroço,
Numa falta violenta,
Na quebrada de um pescoço,
Numa voadora rara,
Num tabefe numa cara,
Numa torada de osso.
Mas voltando para o pênalti,
O cabra fez logo o gol,
Bateu fazendo um a zero,
Porém mal comemorou,
Mal se contentou por dentro,
Pois quando bateu o centro
O Centenário empatou.
O empate também foi num
Pênalti sem discutir
Que foi sofrido e batido
Pelo zagueiro Aldemir,
Mas o gol mais desejado,
O momento mais louvado
Estava logo por vir.
Porque com o jogo empatado,
A partida pegou fogo
E eu confesso sem mentir,
Sem querer ser demagogo,
Que sem precisar rodeio
Chiquinho, sem aperreio,
Num instante virou o jogo.
Com a partida em dois a um,
Já perto de seu final,
O Centenário ficou
De maneira imperial
Tocando a bola e pensando
Naquele momento quando
Vinha o apito triunfal.
Quando o juiz apitou
Foi enorme a emoção,
Em Natal mesmo ficaram
Para comemoração,
Pois Paulo Diógenes fez
Um banquete de uma vez
Para o time campeão.
Porém, antes de ir à festa
Feita pelo deputado
O time inteirinho foi
Andando, mesmo cansado,
Para uma igreja sem pressa
Pra pagar uma promessa
Pelo êxito alcançado.
No outro dia saíram
Num ônibus equipado
Em busca de Pau dos Ferros
Sem saber que o povo honrado
Esperava, na verdade,
Já na entrada da cidade
Na fazenda Boi Comprado.
Quando os campões chegaram
Foi um alvoroço incerto...
Desfilaram na cidade
Em festa num carro aberto
E quem diz sem temer sorte
Que aquela foi, do esporte,
A maior a festa, está certo.
Lá no centro da cidade
Tinha um palanque montado
Repleto de autoridades
E o time homenageado
Pela banda marcial
Ali naquele local
Por populares lotado.
Realmente foi um marco
Que ficou na nossa história
Não foi apenas um título
Não apenas uma glória
Foi lição de amor perfeito
Àquele escudo do peito
Dando mais brilho à vitória.

Por Manoel Cavalcante
Trecho do Livro "Pau dos Ferros à sombra da oiticica"
Fonte: http://culturapauferrense.blogspot.com.br/

POLICIAIS MILITARES DO RN RECEBEM MOÇÃO DE APLAUSOS DA MAÇONARIA DE UIRAÚNA-PB



Os policiais Militares do Pelotão de Luís Gomes-RN, 3º Sgt Ewerton Luiz Lopes da Silva, Cabo Renan da Silva Ferreira e o Sd Leonardo Sávio Nobre Paiva, receberam Moção de Aplausos da Loja Maçônica uiraunense, juntamente com policiais da Segunda Companhia de Uiraúna, durante cerimônia realizada na noite desta terça-feira (27).
 A homenagem é um reconhecimento da sociedade, representada pela Loja Maçônica aos Policiais que participaram de uma ação que atuou no desmonte de uma quadrilha de criminosos que planejavam um possível roubo à agências bancárias da cidade, evitando dessa forma prejuízos incalculáveis, não só de caráter econômico para o município, mas também, em relação a segurança da população, pois na ocasião foram encontrados armamentos pesado, carros roubados e munições em posse dos bandidos, além de explosivos, que seriam usados na ação delituosa.