/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/f/7/EALq5ZRYa4Ab1zAXdBLA/e79bf7b3-ba9e-47c2-8de1-9fc04a20ca8b.jpg)
Prédio onde a ministra Cármen Lúcia tem apartamento, em Belo Horizonte, é pichado de tinta vermelha (Foto: Thaís Pimentel/G1)
O ataque com tinha vermelha ao prédio da presidente do Supremo Tribunal 
Federal (STF), Cármem Lúcia, em Belo Horizonte, também é apurado pela 
Polícia Federal (PF), que informou nesta terça-feira (10) ter aberto 
inquérito na sexta-feira (6). O imóvel onde a ministra tem apartamento 
foi pichado com tinta vermelha.
“A PF instaurou o inquérito em razão do cargo ocupado pela ministra. 
Informamos que foi instaurado inquérito policial e estão sendo 
realizadas diligências para se apurar autoria e materialidade dos 
fatos”, disse a corporação. O andamento da investigação não foi 
informado.
O caso também é apurado pela Polícia Civil de Minas Gerais. No momento, 
não há ninguém preso. Na sexta-feira (6), duas pessoas foram ouvidas e 
liberadas.
O prédio foi pichado na tarde desta sexta-feira (6) por um grupo de 
pessoas que estavam mascaradas e desceram de quatro ônibus. A ministra 
não estava no local no momento do ataque. Um prédio do Ministério 
Público de Minas Gerais (MPMG) também foi pichado, com críticas ao 
presidente Michel Temer (MDB) e ao juiz Sérgio Moro.
Durante a noite, a Polícia Militar (PM) prendeu dois suspeitos, de 21 e 
24 anos. De acordo com a corporação, um dos presos é suspeito de pichar o
 edifício, e o outro é suspeito de dar fuga a ele. Um deles aparece em 
imagens gravadas durante o ataque.
Os ônibus em que os militantes estavam foram rastreados pelas placas e, 
segundo a PM, foram revistados e os policiais apreenderam quatro facões,
 duas facas e seis porretes de madeira.
Segundo a Polícia Civil, os homens foram liberados após assinarem um 
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela infração penal de 
pichação. Eles também deverão comparecer a uma audiência na Justiça.
De acordo com assessoria do STF, a ministra fica no imóvel a cada 20 
dias, quando vem a Belo Horizonte. Segundo o Supremo, Cármen Lúcia não 
vai se manifestar sobre o ocorrido.
Em uma rede social, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
 assumiu a autoria do ataque em conjunto com o Levante Popular da 
Juventude. Contudo, posteriormente, o coordenador do MST em Belo 
Horizonte, Sílvio Neto, admitiu que o Movimento dos Sem Terra participou
 do ato em frente ao prédio da ministra, mas não confirmou a 
participação do MST na pichação.
No fim de semana, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Vem 
Pra Rua usam vassouras para remover parte da tinta na entrada do imóvel e
 também nas paredes do prédio do Ministério Público. Flores foram 
deixadas no local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário