Por Robson Pires
A Polícia Federal já havia elaborado um plano de contingência para prender Lula caso ele não se entregasse. O Plano B
seria colocado em prática na manhã deste domingo, depois das 6h.
Agentes federais invadiriam a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
paulista, para executar o mandado de prisão emitido por Sergio Moro. Em contato com dirigentes da PF, o juiz da Lava Jato revelou-se irritado com a pajelança política promovida por Lula em São Bernardo do Campo.
O acordo que evitou a detenção de Lula na marra foi costurado no eixo
São Bernardo-Brasília-Curitiba. Ex-ministro da Justiça no governo de
Dilma Rousseff, o petista José Eduardo Cardozo teve papel central na
negociação. Sua participação injetou ironia no processo, pois Lula e a
cúpula do petismo eram críticos ferozes da atuação de Cardozo como
ministro. Na época, queriam que ele domasse a Polícia Federal,
anestesiando a Lava Jato. A corrosão de Lula ajuda a entender essa
inquietação. O petismo sabia o que fizera no verão passado.
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