
“Quero contribuir para uma esquerda moderna”. A frase é do ex-senador Jean-Paul Prates — e soa quase como uma peça de humor político involuntário.
Falar em “esquerda moderna” depois de ter sido empurrado para fora do próprio PT é, no mínimo, curioso. Afinal, a esquerda que o descartou não era moderna? Ou agora ele descobriu uma versão “atualizada” daquilo que sempre defendeu?
O mais intrigante é essa tentativa de separar o que, na prática, sempre andou junto. esquerda é esquerda — muda o verniz, troca o discurso, mas o DNA é o mesmo. A pérola está dita. E, convenhamos, é uma riqueza.
RPires
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