O ato convocado para o próximo domingo (21), em Copacabana (RJ), em apoio a Jair Bolsonaro (PL) terá como objetivo retrucar a ideia de envolvimento dele com a “minuta do golpe” –que embasa uma das linhas de investigação da PF (Polícia Federal) contra o ex-presidente.
Para aliados, o episódio recente que pôs em lados opostos o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deve se tornar combustível para a mobilização da manifestação política, informa o jornal Folha de S. Paulo.
O clima, desta vez, é outro. Seegundo interlocutores de Bolsonaro, ele está menos pressionado em comparação com o momento em que houve o ato na avenida Paulista, em fevereiro.
Primeiro, pela distância temporal de operações da PF e desgastes no Judiciário. Segundo, porque há o que chamam de aumento de críticas na sociedade civil à atuação de Moraes, em especial impulsionadas na esteira do caso de Musk.
Ainda que o empresário não tenha brigado com o ministro do STF por causa do ex-presidente, o episódio foi visto por aliados como uma vitória para Bolsonaro e sua militância, por desgastar Moraes.
A grande preocupação no ato do dia 21, segundo organizadores, será tentar desfazer o que eles chamam de “maior fake news da história”: a minuta de golpe.
RPires
Nenhum comentário:
Postar um comentário