A imagem é cruel e desfaz os embrulhos que tendem a envolver estas
histórias numa estatística redonda e distante. Um pequeno corpo deitado
na areia de uma praia turca é um símbolo chocante e gráfico do drama que
acontece diariamente às portas da Europa.
Pelo menos 11 refugiados sírios morreram esta quarta-feira depois das
duas embarcações em que seguiam naufragarem ao largo da Turquia, quando
tentavam chegar à ilha grega de Kos. Terão saído da zona de Akyarlar, na
Península de Bodrum, um com 16 pessoas a bordo e outro com seis. Entre
os mortos há pelo menos três crianças e uma mulher.
Somam-se aos mais de 2.500 que morreram este ano no Mediterrâneo, mas a estatística tende a embrulhar a realidade numa massa opaca e distante. Nas imagens recolhidas pela agência de notícias turca DHA é visível um pequeno corpo na areia da praia turca. A imagem é chocante e é um símbolo cruel do drama que acontece diariamente às portas da Europa.
Dezenas de milhares de sírios em fuga da guerra chegaram este Verão à costa turca do mar Egeu, com o objectivo de embarcar rumo à Grécia, a sua porta de entrada na União Europeia. As agências internacionais que prestam auxílio no local estimam que, só no último mês, mais de 2 mil pessoas por dia fizeram a pequena travessia para as ilhas gregas em barcos de borracha.
Uma imagem a evitar Milhares de refugiados e migrantes continuam também a atravessar os Balcãs para chegar ao Norte da Europa. A maioria dos que conseguem chegar à Hungria amontoa-se junto à principal estação de comboios de Budapeste. As câmaras de televisão são uma constante, colocando os olhos do mundo sobre o país.
Bem ciente disso, o Governo da Hungria – que decidiu construir um muro para impedir a passagem destes migrantes pela fronteira com a Sérvia – terá dado instruções à televisão pública para que evitasse mostrar imagens de crianças refugiadas nas reportagens sobre o assunto. A autoridade local para os meios de comunicação, nomeada pelo Governo, veio esclarecer que o objectivo da instrução era apenas proteger a imagem dos menores.
Esta quinta-feira o parlamento húngaro deverá votar as propostas do Governo, que prevêem um controlo de fronteiras mais apertado, permitindo o recurso ao exército em determinadas ciscunstâncias, e a criação de novos campos de acolhimento para os migrantes.
Somam-se aos mais de 2.500 que morreram este ano no Mediterrâneo, mas a estatística tende a embrulhar a realidade numa massa opaca e distante. Nas imagens recolhidas pela agência de notícias turca DHA é visível um pequeno corpo na areia da praia turca. A imagem é chocante e é um símbolo cruel do drama que acontece diariamente às portas da Europa.
Dezenas de milhares de sírios em fuga da guerra chegaram este Verão à costa turca do mar Egeu, com o objectivo de embarcar rumo à Grécia, a sua porta de entrada na União Europeia. As agências internacionais que prestam auxílio no local estimam que, só no último mês, mais de 2 mil pessoas por dia fizeram a pequena travessia para as ilhas gregas em barcos de borracha.
Uma imagem a evitar Milhares de refugiados e migrantes continuam também a atravessar os Balcãs para chegar ao Norte da Europa. A maioria dos que conseguem chegar à Hungria amontoa-se junto à principal estação de comboios de Budapeste. As câmaras de televisão são uma constante, colocando os olhos do mundo sobre o país.
Bem ciente disso, o Governo da Hungria – que decidiu construir um muro para impedir a passagem destes migrantes pela fronteira com a Sérvia – terá dado instruções à televisão pública para que evitasse mostrar imagens de crianças refugiadas nas reportagens sobre o assunto. A autoridade local para os meios de comunicação, nomeada pelo Governo, veio esclarecer que o objectivo da instrução era apenas proteger a imagem dos menores.
Esta quinta-feira o parlamento húngaro deverá votar as propostas do Governo, que prevêem um controlo de fronteiras mais apertado, permitindo o recurso ao exército em determinadas ciscunstâncias, e a criação de novos campos de acolhimento para os migrantes.
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