Vó Dolores comemorou seus 105 anos com festinha organizada no próprio abrigo (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Maria Dolores Silvina Carlos, ou carinhosamente Vó Dolores. Aos 105
anos de idade, a senhora de corpo franzino, pele negra e o sorriso
inocente de uma criança, fala pouco da sua história e tem como
companheira inseparável uma boneca a qual chama de Jacira.
Vaidosa, ela não abre mão de tiaras, brincos, pulseiras e um esmalte bordô nas unhas. A sua “filhinha” também está sempre impecável. Vó Dolores vive há mais de 10 anos com outros 63 idosos no Abrigo São Lucas, Zona Leste de Teresina, onde ganhou festa organizada por voluntários para comemorar seu aniversário neste domingo (1º).
Sobre família, ela diz “não ter ninguém no mundo”. Vó Dolores, que aos 3 anos viu eclodir a 1ª Guerra Mundial, não tem tantas lembranças da infância, mas ao ser questionada sobre sua juventude diz que gostava de “dançar e namorar”. Casamento foi apenas um, que segundo ela, durou seis anos. “Era mulherengo”, define o ex.
Os olhos da idosa revelam qualidades e virtudes de uma mulher que saiu do Goiás a pé na década de 1950 e, de carona em carona veio parar no Piauí. Quem a conhece, diz que sua alma é transparente, é uma mulher honesta e guarda muito amor pelos animais.
Vaidosa, ela não abre mão de tiaras, brincos, pulseiras e um esmalte bordô nas unhas. A sua “filhinha” também está sempre impecável. Vó Dolores vive há mais de 10 anos com outros 63 idosos no Abrigo São Lucas, Zona Leste de Teresina, onde ganhou festa organizada por voluntários para comemorar seu aniversário neste domingo (1º).
Sobre família, ela diz “não ter ninguém no mundo”. Vó Dolores, que aos 3 anos viu eclodir a 1ª Guerra Mundial, não tem tantas lembranças da infância, mas ao ser questionada sobre sua juventude diz que gostava de “dançar e namorar”. Casamento foi apenas um, que segundo ela, durou seis anos. “Era mulherengo”, define o ex.
Os olhos da idosa revelam qualidades e virtudes de uma mulher que saiu do Goiás a pé na década de 1950 e, de carona em carona veio parar no Piauí. Quem a conhece, diz que sua alma é transparente, é uma mulher honesta e guarda muito amor pelos animais.
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