Crime foi planejado via audioconferência; Sete presos foram indiciados após investigação realizada pela Polícia Civil e Força Nacional
Sérgio Costa
PortalBO
Uma investigação da Divisão de Homicídios e de
Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Força Nacional elucidou o
homicídio de Joel Rodrigues da Silva, conhecido como “Joel do Mosquito” e
resultou no indiciamento de sete detentos. A informação foi divulgada
nesta sexta-feira (03). Joel do Mosquito, que era considerado um dos
líderes de uma facção criminosa de fora do Estado, foi encontrado morto e
enforcado no dia 10 de outubro de 2015, em uma das grades do Pavilhão
“B” da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato, localizada na Zona
Norte de Natal.
“Nós descobrimos que Joel do Mosquito foi morto
apenas 15 dias depois de ter sido preso, em uma Operação do Ministério
Público do Rio Grande do Norte denominada Citronela. Assim que foi
preso, ele foi encaminhado para ficar detido na Cadeia Pública Professor
Raimundo Nonato. Três detentos que estavam dentro da referida cadeia
realizaram uma audioconferência com outros quatro detentos que estavam
em outras unidades. Os sete presos, que fazem parte de uma facção
criminosa do Estado, realizaram um `julgamento virtual´ de Joel do
Mosquito, o qual chegou a oferecer R$ 1 milhão de reais para não ser
morto”, detalhou o delegado Odair José Soares, da Força Nacional.
Os
quatro detentos indiciados que participaram do planejamento da morte de
Joel do Mosquito, de fora da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato
são Bruno Pierre Araújo Falcão da Silva, vulgo “Wolverine”; William
Ferreira da Cunha, vulgo “Brahma”; Alexsandro Freitas de Souza, vulgo
“Senhor”; Francisco das Chagas Rosa da Silva, vulgo “Chaguinha”. Foram
indiciados por terem participado da execução, os presos João Maria
Medeiros da Silva, vulgo “João do Morro”; Arlon Cleiton de Souza
Barbosa, vulgo “Falamansa” e André da Silva Tomás, vulgo “André Oião”.
Todos os sete presos foram indiciados pelo crime de homicídio
qualificado.
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