quarta-feira, 23 de julho de 2025
Vereador Sargento Monteiro Participa da Abertura Oficial do Programa Vida no Trânsito
Jovem é flagrada ateando fogo em moto em estacionamento de supermercado em Pau dos Ferros-RN
MST ocupa Governadoria do RN e cobra reunião com Fátima Bezerra
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) seguem em mobilização durante a manhã desta quarta-feira (23), no Rio Grande do Norte, na busca do avanço das principais pautas da categoria, entre elas a reforma agrária. O grupo ocupa a sede da Governadoria do Estado, na zona Sul de Natal. O movimento cobra uma reunião com a governadora Fátima Bezerra (PT).
O grupo saiu em caminhada da sede do do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Estado, que foi ocupado por cerca de 800 pessoas na última terça-feira (22). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a manifestação, de caráter pacífico, saiu em deslocamento pela Avenida Senador Salgado Filho em direção à BR-101, com um grupo de cerca de 500 participantes.
O protesto faz parte da Semana Camponesa, uma jornada nacional que teve início na segunda-feira (21) e já ocupa 20 sedes do Incra em todo o País. Nesta semana, entidades como a Federação da Agricultura criticaram a tolerância do Estado com as invasões do MST.
No RN, a mobilização teve início com uma marcha que partiu de Ceará-Mirim, passou por São Gonçalo do Amarante e chegou a Natal. O ato cobra a retomada das políticas públicas de reforma agrária, que segundo o movimento estariam paralisadas tanto no plano federal quanto estadual. A manifestação ocorre no marco do dia do trabalhador e da trabalhadora rural, celebrado no próximo dia 25 de julho.
Tribuna do Norte
Natal sedia o maior evento de comunicação política do Nordeste em outubro
No dia 23 de outubro, a cidade de Natal receberá a 2ª edição do Persona Summit, considerado o maior congresso de comunicação política e institucional do Nordeste. O evento acontecerá no Praia Mar Arena, reunindo mais de 20 especialistas de todo o Brasil para debater estratégias, tendências e boas práticas em marketing político, inteligência artificial, direito eleitoral, pesquisa e branding pessoal.
Com o sucesso da primeira edição, o Persona Summit cresceu em estrutura e visibilidade, atraindo grandes nomes do setor. Entre os palestrantes confirmados estão Paulo Vitor Bispo (Prefeitura de Salvador), Wilson Pedroso (estrategista de campanhas como a de João Dória e Bruno Covas, de São Paulo), Gisele Meter (Estratégia Parlamentar), além de nomes como Fred Perillo, Lucas Pimenta, Emerson Saraiva, Bruno Hoffmann, entre outros. O Rio Grande do Norte também estará bem representado por Alan Oliveira, Luis Henrique, Hélio Honorato, Bruno Oliveira, Jocaff Souza, entre outros profissionais locais.
Voltado para políticos, assessores, profissionais de comunicação institucional e candidatos às próximas eleições, o evento oferece uma imersão completa nos desafios e soluções da comunicação pública e eleitoral. A programação inclui palestras, workshops e painéis com foco em resultados e inovação, além de oportunidades para networking e negócios.
Os ingressos já estão disponíveis no site personasummit.com.br, com valores promocionais e ingresso social. Outras informações podem ser acessadas pelo Instagram @personasummit ou via WhatsApp: (84) 99101-0912.
O Persona Summit conta com o apoio de instituições como o CAMP, SINAPRO-RN, FEMURN e AMLAP, reforçando seu papel como evento de referência no setor. “Será uma edição com mais conteúdo, mais interação e novas experiências. A comunicação política evolui constantemente, e o evento refletirá essa transformação”, destaca Alan Oliveira, organizador e estrategista político.
RPires
terça-feira, 22 de julho de 2025
Ataques a supermercado e casa lotérica causam terror no interior do RN
Medidas contra Bolsonaro são movidas por cálculo político, diz senador
O senador Hiran Gonçalves (PP-RR) afirmou nesta segunda-feira (21) que as medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “parece movida mais por cálculo político do que por necessidade jurídica”.
Para o parlamentar, as medidas são desnecessárias, ao destacar que “Bolsonaro está em território nacional, se apresentou voluntariamente à Justiça sempre que chamado e não representa risco concreto às instituições”.
Veja abaixo a nota completa do senador:
“Diante das novas medidas restritivas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal, manifesto minha profunda preocupação com os rumos que têm tomado as decisões de parte do Judiciário brasileiro.
A imposição de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e restrições de comunicação a um ex-chefe de Estado, sem que haja risco evidente à ordem pública ou às investigações, soa desproporcional — especialmente em um momento de tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, cujo pano de fundo envolve justamente o ex-presidente. A operação, ao que tudo indica, parece movida mais por cálculo político do que por necessidade jurídica.
É preciso destacar que Bolsonaro está em território nacional, se apresentou voluntariamente à Justiça sempre que chamado, e não representa risco concreto às instituições.
O Brasil atravessa um cenário de instabilidade institucional que exige equilíbrio, responsabilidade e compromisso com a pacificação nacional. O Senado Federal deve atuar para zelar pelo funcionamento harmônico dos Poderes da República. Essa atuação firme é necessária porque é hora de garantir que o Estado Democrático de Direito não seja contaminado por excessos ou arbitrariedades.
O momento exige freios, contrapesos e maturidade institucional — não demonstrações de força que apenas aprofundam a crise e colocam em risco a coesão do país.”
Diário do Poder
Hugo proíbe reuniões em comissões da Câmara; medida impacta articulação para ajudar Bolsonaro
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PL), proibiu que parlamentares realizem reuniões de comissões da Casa.
O despacho foi assinado nesta terça-feira (22) e publicado no Diário Oficial da Câmara. O ato determina que as atividades legislativas sejam retomadas apenas em agosto.
A medida inviabiliza a realização de sessões de duas comissões que estavam marcadas para a manhã desta terça. As comissões de Segurança Pública e de Relações Internacionais da Câmara votariam matérias em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na pauta dos dois colegiados havia requerimentos de moção de apoio, solidariedade e louvor a Jair Bolsonaro. Ambas as comissões são presididas por deputados do mesmo partido do ex-presidente, são eles Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR).
O encontro foi marcado em meio ao recesso parlamentar informal, que começou na última sexta e vai até 31 de julho. Embora os trabalhos tenham sido interrompidos por decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB), a Câmara segue em “recesso branco”, ou seja, um recesso informal porque ainda não votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Apesar das pressões da oposição, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal decidiram manter o recesso.
CNN Brasil
Marianna diz que não volta em Rogério: “ele foi ingrato”

A prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD) afirmou, em entrevista ao programa Primeira Pauta, da 98 FM Natal, que se distanciou politicamente do senador Rogério Marinho (PL) devido a “ingratidão” demonstrada pelo parlamentar, após ele não apoiá-la nas eleições municipais no ano passado.
A gestora lembrou que ela o apoiou nas eleições para o Senado em 2022. Marianna reforçou que esse movimento foi causado pelas decisões de Marinho, destacando seu sentimento de admiração pela figura dele à época.
“No momento em que ele precisou de mim, em que foi candidato ao Senado, eu estive do lado dele. E chegou o momento em que eu precisaria do senador para estar comigo também – uma hora, todo mundo precisa de todo mundo – e no momento em que eu precisei dele, ele me faltou, que foi na campanha de reeleição. Ele me magoou à época, mas eu não sou uma pessoa rancorosa, de guardar rancor”, disse.
Apesar do desentendimento no passado, a prefeita de Pau dos Ferros afirmou que respeita Marinho e suas decisões nas articulações eleitorais. Ela espera o mesmo dele.
“Não posso deixar de considerar uma forma de ingratidão. Ele optou por outras vertentes. Mas eu só posso respeitar a decisão, e ele tem que respeitar a minha para o que venha a acontecer em 2026”, disse.
VT
Lula precisa parar com “narrativas” e negociar com Trump para evitar tarifaço, diz presidente da Faern
O presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Faern), José Vieira, cobrou nesta segunda-feira 21 que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adote uma postura mais pragmática e busque diálogo com os Estados Unidos para tentar reverter a tarifa extra de 50% anunciada pela gestão do republicano Donald Trump contra produtos brasileiros.
“(Não vai resolver) Enquanto não sentar com o governo americano e o presidente Lula parar com essas narrativas de jabuticaba, que o (presidente dos) Estados Unidos é imperador. A gente não vê nenhum país no mundo enfrentando dessa forma jocosa os Estados Unidos. Nós precisamos ter maturidade e sentar à mesa e negociar”, afirmou José Vieira em entrevista à rádio Jovem Pan News Natal.
No dia 9 de julho, Trump anunciou que a importação de produtos brasileiros será sobretaxada em 50% nos Estados Unidos a partir de 1º de agosto. Entre as razões para a tarifa, o presidente norte-americano citou o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe. Para Trump, o ex-presidente brasileiro é inocente e está sofrendo perseguição política no Brasil.
Em resposta, o Governo Lula tem argumentado que a tarifa não faz sentido do ponto de vista comercial porque, no geral, o Brasil importa mais produtos dos EUA do que importa. Além disso, integrantes do governo têm reclamado do que têm chamado de “chantagem” feita por Trump.
De acordo com o presidente da Faern, a situação preocupa produtores do Rio Grande do Norte, que têm no mercado norte-americano um destino relevante para exportações de sal, pescado e confeitos. “No Rio Grande do Norte, nós temos uma balança favorável em torno de US$ 40 milhões. É de fundamental importância para o desenvolvimento do Estado”, destacou.
Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), entre janeiro e junho de 2025, o Estado exportou US$ 67,1 milhões em produtos para os EUA, enquanto exportou apenas US$ 26,9 milhões. O saldo é exatamente de US$ 40,2 milhões.
José Vieira lembrou que a balança comercial do agronegócio brasileiro com os Estados Unidos é amplamente favorável ao Brasil, o que reforça a necessidade de articulação para manter as relações comerciais.
O presidente da Faern criticou a ausência de um diálogo efetivo do governo federal com os americanos desde a posse de Trump. “O Brasil, até hoje, desde quando ele assumiu, não sentou com o governo americano, como todos os outros países já fizeram. Mais de 30 países já tiveram oportunidades de discutir a pauta econômica com o novo governo americano”, declarou.
Vieira acredita que o governo do ex-presidente Joe Biden, com quem Lula dialogava, e o novo governo Trump exigem estratégias diferentes. Ele avalia que, se não houver avanço nas negociações, o tarifaço será inevitável. “Nós estamos entendendo que vai haver o tarifaço. Porque, até agora, o governo brasileiro, no seu primeiro escalão, não tem conversado com o governo americano”, disse.
Ele alertou ainda que o impacto das novas tarifas será mais severo do que se imagina. “Não é tarifa de 50%. Porque produtos já eram tarifados. Vai agregar mais 50%. Então, nós vamos chegar a 75%”, afirmou. “Hoje, o Brasil é o país que está com a maior taxa em relação aos demais países do mundo.”
Durante a entrevista, José Vieira também mencionou que a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) tem atuado para que a questão não se transforme em disputa política. “A Confederação da Agricultura soltou a nota justamente para que nós não podemos deixar a política atrapalhar o desenvolvimento”, destacou.
Governo Lula avalia linha emergencial de crédito a exportadores
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo avalia um “plano de contingência” contra o tarifaço de Donald Trump, caso as taxas realmente entrem em vigor em 1º de agosto. O plano pode incluir linhas emergenciais de crédito, segundo o jornal O Globo.
Na avaliação de integrantes do governo, é preciso garantir um financiamento emergencial de alguns setores, especialmente aqueles mais atingidos pelas tarifas de 50% contra produtos brasileiros. O entendimento é de ser difícil direncionar toda a exportação, diante do volume, ou introduzí-la no mercado interno.
Auxiliares do presidente destacam que o plano de contingencia deve ocorrer em várias frentes. Um deles é a procura urgente por novos mercados para desovar seus produtos, como México e Canadá. As empresas também negociam com os compradores a divisão do custo do imposto, especialmente em cargas que saíram do Brasil. Como os setores são diferentes entre si, as medidas são pontuais.
Pessoas que acompanham de perto as discussões afirmam que encontrar outros mercados é uma tarefa hercúlea. O motivo é que o mundo inteiro está sendo sobretaxado pelos EUA. Fazer cálculos sobre destinos das exportações brasileiras e estabelecer de onde trazer peças para o processo produtivo no Brasil são grandes dificuldades enfrentadas.
Questionado nesta segunda sobre uma possível linha de crédito para os setores, o ministro disse em entrevista à CBN que pode ser necessário “recorrer a instrumentos de apoio a setores que, injustamente, estão sendo afetados”.
Uma sugestão que chegou ao governo é para que sejam tomadas medidas que foram adotadas durante a pandemia de Covid19. Na época, foram criados os programas Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
No primeiro caso, foi permitida a redução da jornada de trabalho e do salário, com o governo complementando a renda dos trabalhadores. Já o Pronampe garantiu linhas de crédito, para que as empresas de menor porte garantissem seus negócios.
Desde a semana passada, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, vem se reunindo com representante do setor privado.
RN pode perder R$ 47,7 mi para ensino em tempo integral
A pouco mais de três meses do prazo-limite para utilização dos recursos destinados a ações e políticas públicas voltadas à implementação e abertura de vagas para escolas em tempo integral, o Rio Grande do Norte executou apenas 41% do volume total recebido para esse fim, de R$ 80,9 milhões. Os municípios e o Estado conseguiram usar R$ 33,1 milhões do Programa Escola em Tempo Integral. Restam R$ 47,8 milhões. Os recursos podem ser perdidos, caso não sejam utilizados no prazo.
O montante é a soma destinada às redes estadual e municipais de ensino e deve ser aplicado, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o dia 31 de outubro. Caso não sejam utilizados, os recursos devem ser devolvidos até o dia 31 de dezembro. A situação preocupa a União dos Dirigentes Municipais da Educação no RN.
Com o objetivo de orientar gestores estaduais e municipais sobre a correta execução dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral (ETI), o FNDE, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promove até a quarta-feira (23) um ciclo de capacitações virtuais em todo o País, com foco na execução financeira do programa. Ao todo, serão realizados 17 encontros: um de abrangência nacional, que contou com a parceria da Undime e outros 16 regionais, voltados às especificidades de cada unidade da federação. No RN, a capacitação ocorreu na quarta-feira passada (16).
De acordo com o FNDE, dos R$ 80,9 milhões destinados ao RN, R$ 47,8 milhões ainda estão em caixa. Foram executados, portanto, cerca de R$ 33 milhões. O presidente da Undime-RN Petrúcio Ferreira explicou que, de acordo com a legislação vigente, os recursos devem ser devolvidos à União caso não sejam devidamente executados dentro do prazo estabelecido pelo ETI. “É por isso que a Undime/RN tem atuado de forma preventiva, promovendo capacitações e orientações técnicas para apoiar os municípios na correta e efetiva utilização desses recursos, dentro dos parâmetros legais e prazos estabelecidos”, disse Ferreira.
Tribuna do Norte
Tarifaço: Brasil pode perder 1,9 milhão de empregos e PIB cairá 2,2% se país retaliar Trump
Uma nova pesquisa, desta vez divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), calcula que mais de 1,9 milhão de brasileiros podem perder o emprego caso o Brasil decida retaliar os Estados Unidos com uma taxa de 50% às exportações norte-americanas. O levantamento também mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode ter uma queda de 2,21% em um cenário de equiparação da barreira comercial.
O trabalho foi feito considerando a taxa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, às exportações de produtos do Brasil. A taxa entra em vigor no dia 1º de agosto e um comitê formado por integrantes do governo federal e empresários tenta derrubar a cobrança. Em meio ao trabalho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) regulamentou a Lei da Reciprocidade.
De acordo com o levantamento, a longo prazo o Brasil perderia mais de R$ 7 bilhões em impostos. Ao todo, 1.934.124 trabalhadores ficariam sem emprego no país – número semelhante à população total de Curitiba, segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
A pesquisa da Fiemg estima que, com a perda de empregos, o rendimento das famílias seria comprometido em R$ 36,2 bilhões. Os setores mais prejudicados, conforme a Fiemg, são o de fabricação de outros equipamentos de transporte, produção de ferro-gusa e ferroligas e fabricação de produtos de madeiras.
Também haverá prejuízos às indústrias de calçados, mineração, maquinários, metalurgia, peças e acessórios para veículos, dentre outros setores. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os estados mais impactados. Na pesquisa, a Fiemg lembra que historicamente a balança comercial entre os dois países é deficitária ao Brasil.
“As exportações brasileiras para os EUA aumentaram de US$ 24 bilhões, em 2015, para US$ 40,4 bilhões em 2024. Já as importações passaram de US$ 26,5 bilhões para US$ 40,7 bilhões no período. Apesar do crescimento nas exportações, o Brasil manteve saldos comerciais negativos em todos os anos analisados. O maior déficit ocorreu em 2022, de US$ 13,9 bilhões, impulsionado por um salto expressivo nas importações”, detalha.
Milhares de empregos sob ameaça em Minas
A retaliação do Brasil às tarifas de Donald Trump, em Minas, podem levar à redução de 262.623 empregos. Em um cenário de sobretaxa apenas às exportações brasileiras, o impacto será de 187 mil postos de trabalho, assegura a Fiemg. O PIB do Estado pode ter uma queda de 2,85%, em um cenário de retaliação por parte do governo brasileiro.
No estado, o setor de siderurgia será o mais afetado, com uma projeção de queda de 12,5% nas exportações. A mineração, que figura entre os setores líderes de exportação, pode observar uma redução de 3,8% no volume de negociações ao exterior.
O Tempo
sexta-feira, 18 de julho de 2025
MULHER E MORTA COM 11 FACADAS PELO EX, NA FRENTE DO FILHO DE 4 ANOS. ASSASSINO QUASE E LINCHADO PELA POPULAÇÃO
Partido Liberal critica ação da PF contra Bolsonaro e diz que operação foi “desproporcional”
O Partido Liberal (PL) divulgou nota oficial nesta sexta-feira 18 em que manifesta repúdio à operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e na sala que ele ocupa na sede nacional do partido.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após representação da Polícia Federal com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Durante a ação, foram apreendidos valores em espécie e um pen drive encontrado escondido em um banheiro da casa de Bolsonaro, segundo informações da PF repassadas ao STF.
Na nota assinada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o partido afirma que Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades” e questiona os motivos da operação. “Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, diz o texto.
O PL também afirmou que considera a medida “desproporcional” diante da postura do ex-presidente durante as investigações. “O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação.”
Ao final do comunicado, o partido reiterou seu posicionamento em apoio ao ex-presidente. “Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade”, escreveu Valdemar Costa Neto.
RPires
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Seca grave avança e já atinge mais de 50 municípios no RN; veja lista completa
A falta de chuvas segue afetando e agravando a situação de escassez de água no interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o Monitor de Secas do mês de junho, os indicadores estão piorando. Hoje, dos 167 municípios potiguares, 51 estão sofrendo com a condição de seca grave, 58 estão em situação de seca moderada, 33 têm seca fraca e 26 municípios não sofrem com seca.
51 municípios em estado de seca grave
Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Caicó, Campo Grande, Caraúbas, Cruzeta, Encanto, Equador, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Ipueira, Itaú, Janduís, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Dias, Jucurutu, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Olho-d’Água do Borges, Ouro Branco, Paraná, Parelhas, Patu, Pau dos Ferros. Pilões, Portalegre, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Santana do Seridó, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José do Seridó, Serra Negra do Norte, Serrinha dos Pintos, Taboleiro Grande, Tenente Ananias, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal e Viçosa.
58 municípios em estado de seca moderada
Acari, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Angicos, Apodi, Areia Branca, Assu, Baraúna, Barcelona, Bodó, Caiçara do Rio do Vento, Campo Redondo, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel Ezequiel, Coronel João Pessoa, Currais Novos, Doutor Severiano, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Ipanguaça, Itajá, Jaçanã, Japi, Jardim de Angicos, José da Penha, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lajes, Lajes Pintadas, Macau, Mossoró, Paraú, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pendências, Porto do Mangue, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santana do Matos, São Bento do Trairi, São Miguel, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Serra do Mel, Severiano Melo, Sítio Novo, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Upanema e Venha-Ver.
33 municípios em estado de seca fraca
Bento Fernandes, Boa Saúde, Bom Jesus, Brejinho, Caiçara do Norte, Galinhos, Guamaré, Ielmo Marinho, Jandaíra, João Câmara, Lagoa d’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Parazinho, Passa-e-Fica, Passagem, Pedra Grande, Poço Branco, Santa Maria, Santo Antônio, São Bento do Norte, São José do Campestre, São Paulo do Potengi, São Pedro, Senador Elói de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serrinha, Tangará, e Vera Cruz.
26 municípios sem seca
Baía Formosa, Canguaretama, Ceará-Mirim, Espírito Santo, Extremoz, Goianinha, Jundiá, Macaíba, Maxaranguape, Montanhas, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, Pedro Velho, Pureza, Rio do Fogo, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Taipu, Tibau do Sul, Touros, Várzea, Vila Flor e Arez.

84% dos municípios apresentam anomalias associadas à falta de chuvas
Ainda de acordo com o relatório, aproximadamente 84,4% dos municípios do Rio Grande do Norte apresentam algum nível de seca em junho. As categorias mais frequentes foram “seca moderada”, com 34,1% dos municípios, e “seca grave”, com 30,5%.
Já a “seca fraca” foi observada em 19,8% dos municípios. Não houve registros de “seca extrema” ou “seca excepcional” no período. Apenas 15,6% dos municípios ficaram classificados como “sem seca relativa”, indicando um cenário de atenção, com predomínio de secas de intensidade moderada a grave no estado.
Por BNews
Dólar opera em alta nesta quinta (17) após decisão de Moraes sobre o IOF
O dólar à vista opera em alta frente o real nas primeiras negociações desta quinta-feira (17), em meio à percepção no mercado de que o restabelecimento parcial dos decretos sobre o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pode elevar as tensões entre os Três Poderes.
Segundo matéria do InfoMoney, o principal temor entre investidores é de que a decisão de Moraes dificulte o avanço de pautas estruturantes. Como exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o projeto do Congresso que ampliava de 513 para 531 o número de deputados federais — e parlamentares já prometem derrubar o veto.
Também são destaques nesta quinta, a possível resposta do governo brasileiro ao ‘tarifaço’ do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pronunciamento oficial gravado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), previsto para ser veiculado ainda hoje, além da visita do petista a cidade de Juazeiro, onde participa das celebrações de aniversario da cidade e de agendas ao lado do governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h05, o dólar à vista subia de 0,48%, aos R$ 5,588 na venda. Na B3, o dólar para agosto — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,22%, aos R$ 5,599. Na quarta-feira (16), a divisa americana fechou em leve alta e manteve a trajetória na abertura desta sessão.
O Banco Central realiza, nesta sessão, um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de agosto de 2025.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,587
Venda: R$ 5,588
Câmara aprova uso de R$ 30 bilhões do fundo social para quitar dívidas rurais e irrita governo Lula
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (17) um projeto de lei que autoriza o uso de R$ 30 bilhões do Fundo Social, abastecido com recursos do pré-sal, para o financiamento de dívidas de produtores rurais atingidos por calamidades públicas. A medida, que ainda precisa passar pelo Senado, foi duramente criticada por parlamentares da base do governo, que alegam quebra de acordo e impacto negativo nas contas públicas. As informações são do jornal O Globo.
A votação aconteceu logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetar o projeto que aumentaria o número de deputados na Câmara — proposta patrocinada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O gesto do Executivo aumentou a tensão no Congresso, e lideranças do governo acusaram a cúpula da Câmara de retaliação.
Hugo Motta teve papel direto na ampliação do escopo do projeto aprovado, ao solicitar que o relator Afonso Hamm (PP-RS) incluísse os agricultores do Nordeste entre os beneficiados.
“Antes de anunciar a votação, eu faço um pedido ao relator. Há um pedido do autor, o deputado Domingos Neto, acerca de um corte, para que os agricultores do Nordeste também possam ser beneficiados.”
A aprovação da proposta, considerada por integrantes do governo como uma “pauta-bomba”, foi alvo de duras críticas, especialmente pela forma como foi conduzida. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que houve quebra de confiança e desrespeito a acordos previamente firmados.
“A palavra, para mim, vale mais do que qualquer conteúdo, do que qualquer mérito. A relação civilizada aqui tem que ser de respeito. Não pode ser assim. De uma hora para outra, não se considera nada. De uma hora para outra, não valem mais nada os acordos feitos aqui, a palavra dada, empenhada.”
Guimarães também afirmou que havia um entendimento construído com ministros para que o tema não fosse levado à votação neste momento.
“Isso não é correto. Eu quero falar, deputado Afonso, sobre essa quebra de confiança, pois não consolidaram o entendimento que haviam sido feito comigo. Na semana passada Vossa Excelência me procurou, e conversamos. Construí com o (ministro da Casa Civil) Rui Costa a ideia da audiência, porque também não pode ser assim, de um dia para o outro fazer uma audiência. Foram ao ministério durante dois dias, foram ao Ministério da Agricultura, negociaram com o ministro Fávaro, disseram que a negociação estava boa, que o texto tinha evoluído, que haveria uma conclusão da negociação com o ministro Rui Costa.”
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), reforçou as críticas e alertou para o impacto fiscal da medida.
“O impacto fiscal disto aqui é de 30 bilhões, 30 bilhões! Nós estamos tirando do Fundo Social para áreas de educação, cultura, esporte, saúde pública, ciência, tecnologia, habitação popular e meio ambiente — 30 bilhões. Sabem para quê? Para parcelas vencidas ou vincendas de operações de crédito rural. Isto aqui, inicialmente: 30 bilhões. Isto aqui é muito grave. Isto aqui é uma bomba!”
A crise entre Legislativo e Executivo se intensificou após o veto do presidente Lula ao projeto que ampliava o número de deputados federais de 513 para 531. A proposta foi construída como uma resposta à cobrança do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu a reorganização do número de cadeiras por estado com base nos dados do novo Censo. Para evitar que estados perdessem cadeiras, a saída encontrada foi aumentar o número total de parlamentares.
Aprovada na Câmara com 270 votos favoráveis e 207 contrários, a proposta teve votação apertada no Senado, onde passou com 41 votos — exatamente o mínimo necessário. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), chegou a votar para garantir a aprovação.
Apesar da aprovação no Congresso, a medida é considerada impopular e tem enfrentado forte resistência nas redes sociais. Agora, com o veto presidencial, líderes articulam como o tema será retomado após o recesso parlamentar.
Segundo Guimarães, o governo respeita o direito de veto do presidente, mas considera que os acordos feitos anteriormente não foram respeitados pela bancada ruralista.
“Lutamos muito para que o presidente Lula não vetasse a questão do aumento de deputados. Eu disse ao presidente, e ao governo, que era atribuição dele vetar, evidentemente, mas quem votou, quem aprovou que publicasse. O presidente tomou a decisão, que é atribuição dele. Portanto, está tomada a decisão, mas acho que não é correto o que os deputados da frente (agropecuária), que tem tanto diálogo conosco, jamais podiam pactuar com isso. Sabe por quê? Porque acordos precisam ser cumpridos.”
Menino de 3 anos morre após ser picado por escorpião escondido dentro de tênis
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Prefeito João Vitor, que matou policial a tiros no Maranhão, é preso em São Luís
Depois de varias cobranças do Vereador Sargento Monteiro e a população, Governo do Estado promete recapeamento da RN 177
🚧 RN-177 – Seguimos cobrando soluções!
Mais uma vez estive no trecho da RN-177 que corta o bairro São Geraldo para cobrar providências sobre o estado crítico da via. Essa tem sido uma luta constante do nosso mandato na Câmara Municipal.
Durante entrevista na Rádio Cultura do Oeste, a prefeita Marianna Almeida informou que recebeu da governadora a garantia de que o recapeamento será feito. Essa sinalização é fruto do nosso trabalho firme de cobrança e fiscalização, somado ao empenho da gestão municipal em buscar soluções junto ao Governo do Estado.
Seguimos atentos, porque quem cobra, fiscaliza e acompanha de perto, colhe resultados!
#RN177 #Fiscalização #MandatoPresente #PauDosFerros #SãoGeraldo #SargentoMonteiro
terça-feira, 15 de julho de 2025
PGR pede condenação (prisão) de Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (14) ao STF a condenação e prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa armada, tentar abolir o Estado Democrático de Direito, articular um golpe de Estado e provocar danos qualificados com violência contra patrimônio da União, incluindo bem tombado.
As penas podem ultrapassar 40 anos de prisão. O pedido agora será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.