Chama atenção a última pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas: dois pontos fundamentais ficaram de fora dos números apresentados ao público — a rejeição dos pré-candidatos ao Governo e a simulação de um possível segundo turno.
Essas informações são determinantes em qualquer análise eleitoral, já que a rejeição pode pesar tanto quanto a intenção de voto e, no caso potiguar, é praticamente certo que a eleição se resolverá em um segundo turno entre os principais nomes da disputa. A ausência desses recortes torna o levantamento incompleto e levanta questionamentos sobre o real panorama da sucessão estadual.
Somente depois dessa constatação é que se percebe o quadro mostrado pelo instituto: uma proximidade entre o senador Rogério Marinho (PL) e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, na disputa pelo Governo do RN em 2026. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (12) e repercutido até em veículos nacionais, coloca os dois em destaque, mas sem oferecer os dados que poderiam revelar de fato o tamanho da competitividade de cada um.
Sem a rejeição e sem o cenário de confronto direto, a pesquisa deixa em aberto pontos que podem mudar completamente a leitura da corrida eleitoral no Rio Grande do Norte.
RPires
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