
A cerca de 120 dias de deixar o comando do Executivo para disputar o Senado em 2026, a governadora Fátima Bezerra (PT) deve encerrar sua gestão entregando ao próximo governo um rombo bilionário nas contas do Rio Grande do Norte. A situação, já comentada entre parlamentares e mencionada nos corredores da Assembleia Legislativa, acende um alerta sobre o cenário fiscal que ficará para 2026.
Segundo o relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano, deputado Tomba Farias (PL), o Estado acumula cerca de R$ 6,3 bilhões em dívidas com fornecedores, outros R$ 6 bilhões em precatórios e mantém um déficit mensal de R$ 170 milhões na Previdência.
Preocupado com o impacto dessa conjuntura, o parlamentar relatou pessoalmente ao vice-governador Walter Alves (MDB) o tamanho do passivo que poderá recair sobre ele caso assuma o governo em abril de 2026. A avaliação feita é dura: o Estado pode entrar no próximo ciclo administrativo mergulhado em um desequilíbrio fiscal de proporções inéditas, exigindo medidas urgentes e impopulares.
RPires
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