Damião Metamorfose
A vida é uma prisão
Seja pobre, rico, ou nobre.
As raças sem exclusão
Por mas que digam ser livre
Em minha opinião
Alem de teleguiadas
Limitadas e bitoladas
Faz da vida uma prisão
*
Um amor, uma paixão.
Um amigo ou um parente
Acaba sempre escravizando
Um pouco a vida da gente
No fim ninguém sai ileso
Quem não é escravo é preso
Viciado ou dependente
*
Não tem cargo nem patente
Que é livre dessa prisão
Ela é feita a cada dia
Na mais total lentidão
Vai ganhado força e forma
Contrariando as normas.
Sem deixar outra opção
*
Se prende a profissão
A família ou a um lugar
A um amigo, um segredo.
Que não pode revelar
Sobe os degraus da idade
E o grito da liberdade
Cala-se antes de gritar
*
Sonhar e realizar
Agir com a maturidade
Desobedecer às regras
Perder a sobriedade
Ser ou não ser um omisso
Ter ou não ter compromisso
Não quer dizer liberdade
*
Prisão pode ser saudade
De um amor do passado
Ou de alguém que já se foi
Pro mundo desencarnado
Ambição, ódio cobiça.
Inveja, ódio preguiça.
Fazem um ser limitado
*
Pra viver encarcerado
Não é necessária a pena
De um júri que acusa
Defende e depois condena
Cada um sem perceber
Algema-se sem querer
Com aquilo que lhe envenena
*
É muito comum a cena
Em parque ou banco de praça
Ver alguém preso a uma bengala
Olhando os outros que passa
Preso a sua revelia
Da rotina a correria
Refém da própria carcaça
*
Preso atrás da vidraça
Com grades para coibir
Que alguém roube o que ganhou
Mas não pode usufruir
Preso ao vicio, ou tarja-preta.
Vendo a areia da ampulheta
Lentamente se esvair
*
Enquanto a vida existir
Vai ter presos nessa sela
E já que somos presos
Por culpa essa ou aquela
Vou curtir minha prisão
Feliz pela conclusão
De saber que a vida é bela
*
Fim
(Damião Metamorfose)
Seja pobre, rico, ou nobre.
As raças sem exclusão
Por mas que digam ser livre
Em minha opinião
Alem de teleguiadas
Limitadas e bitoladas
Faz da vida uma prisão
*
Um amor, uma paixão.
Um amigo ou um parente
Acaba sempre escravizando
Um pouco a vida da gente
No fim ninguém sai ileso
Quem não é escravo é preso
Viciado ou dependente
*
Não tem cargo nem patente
Que é livre dessa prisão
Ela é feita a cada dia
Na mais total lentidão
Vai ganhado força e forma
Contrariando as normas.
Sem deixar outra opção
*
Se prende a profissão
A família ou a um lugar
A um amigo, um segredo.
Que não pode revelar
Sobe os degraus da idade
E o grito da liberdade
Cala-se antes de gritar
*
Sonhar e realizar
Agir com a maturidade
Desobedecer às regras
Perder a sobriedade
Ser ou não ser um omisso
Ter ou não ter compromisso
Não quer dizer liberdade
*
Prisão pode ser saudade
De um amor do passado
Ou de alguém que já se foi
Pro mundo desencarnado
Ambição, ódio cobiça.
Inveja, ódio preguiça.
Fazem um ser limitado
*
Pra viver encarcerado
Não é necessária a pena
De um júri que acusa
Defende e depois condena
Cada um sem perceber
Algema-se sem querer
Com aquilo que lhe envenena
*
É muito comum a cena
Em parque ou banco de praça
Ver alguém preso a uma bengala
Olhando os outros que passa
Preso a sua revelia
Da rotina a correria
Refém da própria carcaça
*
Preso atrás da vidraça
Com grades para coibir
Que alguém roube o que ganhou
Mas não pode usufruir
Preso ao vicio, ou tarja-preta.
Vendo a areia da ampulheta
Lentamente se esvair
*
Enquanto a vida existir
Vai ter presos nessa sela
E já que somos presos
Por culpa essa ou aquela
Vou curtir minha prisão
Feliz pela conclusão
De saber que a vida é bela
*
Fim
(Damião Metamorfose)