
O médico-chefe da equipe cirúrgica que operou Jair Bolsonaro no domingo (13), Cláudio Birolini, afirmou nesta segunda-feira (14) que o ex-presidente “não tem expectativa de evolução rápida” na UTI do Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento ao qual ele foi submetido durou 12 horas.
A previsão é de que Bolsonaro siga internado por ao menos duas semanas, informou Birolini. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro havia dito que Bolsonaro já estava no quarto.
“Não há grandes expectativas de uma evolução rápida. A gente precisa deixar o intestino dele descansar, desinflamar, retomar sua atividade, para só depois pensar em alimentação por via oral”, disse o especialista em entrevista coletiva a jornalistas.
“Agora, nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas. Depois das 48 horas, a gente entra em outra fase, que é um pouco mais tranquila”, acrescentou.
Segundo relatou Birolini, “o intestino dele [Bolsonaro] estava bastante ‘sofrido’, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro há alguns meses”. Ainda de acordo com médico, é esperado que novas aderências possam se formar no intestino de Bolsonaro, o que pode aumentar o tempo de recuperação total do ex-presidente.
“Ele vai ficar na UTI. Não vamos tirá-lo da UTI enquanto ele não estiver bastante recuperado dessa agressão”, declarou Biroloni.
Nenhum comentário:
Postar um comentário