Vídeo do Coronel Moreira Presidente da Associação dos Oficiais:
Nos bastidores da segurança pública do Rio Grande do Norte, uma polêmica está ganhando força e causando grande preocupação entre os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
A atitude considerada isolada e autoritária do Coronel Moreira, atual presidente da Associação dos Oficiais do RN (ASSOFME), tem gerado forte insatisfação entre as praças das corporações.
Segundo informações de fontes internas e declarações públicas, o coronel estaria empenhado em barrar avanços nas carreiras dos praças, agindo nos bastidores para impedir a tramitação do projeto "Lei de Promoção de Praças" e políticas que promovam a valorização e o crescimento profissional desses militares.
O mais grave é que essa postura, além de ferir o princípio da isonomia e da valorização da hierarquia baseada no mérito, pode acabar aprofundando ainda mais a já delicada relação entre oficiais e praças. Para muitos, a atitude do coronel Moreira representa um retrocesso, um desrespeito à trajetória dos policiais e bombeiros que atuam na linha de frente da segurança pública, muitas vezes em condições precárias e com salários defasados.
Guerra Fria Institucional?
Enquanto a base clama por reconhecimento e ascensão justa, a tentativa de boicote institucional liderada por um único oficial ameaça instaurar um verdadeiro conflito interno, o que alguns já chamam de "guerra fria institucional" entre oficiais e praças. Isso enfraquece a unidade da corporação e compromete a moral da tropa, algo extremamente perigoso em tempos de crise na segurança pública.
A postura do Coronel Moreira não reflete o sentimento da maioria dos oficiais, que compreendem a importância da união e do respeito mútuo dentro da estrutura militar. No entanto, a permanência dessa conduta isolada na presidência da ASSOFME pode minar os esforços de diálogo e cooperação entre as categorias, fundamentais para o fortalecimento da instituição como um todo.
É Hora de União, Não de Divisão
O momento exige responsabilidade, escuta ativa e compromisso com o futuro da segurança pública no RN. A valorização das praças não representa ameaça aos oficiais, pelo contrário: significa fortalecimento institucional, justiça e reconhecimento de quem está todos os dias arriscando a vida pelo bem da sociedade potiguar.
A tropa está atenta. A sociedade também. É tempo de construir pontes, não muros. A história cobrará de cada liderança a responsabilidade por suas ações — ou omissões.
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