O cenário político da direita no Rio Grande do Norte vive momentos de tensão e desorganização. O senador Styvenson Valentim, conhecido por seu estilo direto e polêmico, “cantou de galo” ao não acompanhar a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro ao estado, demonstrando confiança excessiva de que sua campanha estaria garantida — o que, segundo analistas, pode ser um erro estratégico diante da instabilidade do grupo conservador.
Enquanto isso, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, se movimenta nos bastidores e se aproxima cada vez mais de Alysson Bezerra, prefeito de Mossoró, em uma articulação que pode mudar o eixo das alianças da direita potiguar.
Por outro lado, o senador Rogério Marinho, principal nome bolsonarista no estado, enfrenta dificuldades para unir as lideranças da direita. A recente visita de Bolsonaro ao RN, que deveria servir como ponto de aglutinação do grupo, foi considerada por analistas políticos como um fracasso, devido à baixa mobilização e à ausência de figuras importantes da base.
Nos bastidores, o que se vê é um racha visível, com lideranças mais preocupadas com seus projetos pessoais do que com a construção de uma aliança sólida para 2026.
Na mira da notícia.
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