RIO DE JANEIRO (Reuters) - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu nesta quarta-feira ao ministro da Integração Nacional, João Santana, uma ajuda de 370 milhões de reais para a recuperação da cidade devido aos transtornos provocados pela chuva.
Segundo Paes, 100 milhões de reais são para obras emergenciais na cidade, sendo 70 milhões para obras de geotecnia em vias e encostas e outros 30 milhões para obras de dragagem em vários pontos da cidade.
A forte chuva que atingiu o Estado do Rio na segunda e terça-feiras deixou mais de 100 mortos, provocou deslizamentos e paralisou a capital.
O prefeito solicitou ainda ao governo federal 270 milhões de reais para a execução de obras que evitem constantes inundações na Praça da Bandeira, que faz a ligação entre o centro e a zona norte.
"Coloquei ao ministro a necessidade dessas obras emergenciais e na Praça da Bandeira, que tem um problema crônico que todo mundo conhece a cada chuva. O ministro vai levar nosso pleito ao presidente Lula", disse Paes a jornalistas.
O ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve atender à solicitação.
"De certo, com a sensibilidade do presidente Lula e do amor que ele tem por esse país, com certeza teremos sucesso. A resposta deve acontecer até amanhã no caso do município do Rio", declarou Santana, ressaltando que os outros municípios afetados pela chuva ainda não mensuraram a necessidade do recurso.
Mais cedo, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, havia solicitado de 15 a 20 milhões de reais de apoio para a cidade, a que teve mais mortes causadas pelo temporal.
Paes anunciou ainda a remoção compulsória de moradores do Morro dos Prazeres e de parte da favela da Rocinha. Segundo ele, nestas duas comunidades serão reassentadas de 1.500 a 2.000 famílias.
"De um lado não estamos mais permitindo a expansão de comunidades em áreas de risco e novas ocupações. E de outro...vamos avançar no reassentamento da cidade. Essa vai ser a linha", afirmou.
O prefeito admitiu que o plano de contingência da cidade falhou logo no começo do temporal, no fim da tarde de segunda-feira. "Mas funcionou bem na terça-feira. Claro que ajustes terão que ser feitos."
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Segundo Paes, 100 milhões de reais são para obras emergenciais na cidade, sendo 70 milhões para obras de geotecnia em vias e encostas e outros 30 milhões para obras de dragagem em vários pontos da cidade.
A forte chuva que atingiu o Estado do Rio na segunda e terça-feiras deixou mais de 100 mortos, provocou deslizamentos e paralisou a capital.
O prefeito solicitou ainda ao governo federal 270 milhões de reais para a execução de obras que evitem constantes inundações na Praça da Bandeira, que faz a ligação entre o centro e a zona norte.
"Coloquei ao ministro a necessidade dessas obras emergenciais e na Praça da Bandeira, que tem um problema crônico que todo mundo conhece a cada chuva. O ministro vai levar nosso pleito ao presidente Lula", disse Paes a jornalistas.
O ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve atender à solicitação.
"De certo, com a sensibilidade do presidente Lula e do amor que ele tem por esse país, com certeza teremos sucesso. A resposta deve acontecer até amanhã no caso do município do Rio", declarou Santana, ressaltando que os outros municípios afetados pela chuva ainda não mensuraram a necessidade do recurso.
Mais cedo, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, havia solicitado de 15 a 20 milhões de reais de apoio para a cidade, a que teve mais mortes causadas pelo temporal.
Paes anunciou ainda a remoção compulsória de moradores do Morro dos Prazeres e de parte da favela da Rocinha. Segundo ele, nestas duas comunidades serão reassentadas de 1.500 a 2.000 famílias.
"De um lado não estamos mais permitindo a expansão de comunidades em áreas de risco e novas ocupações. E de outro...vamos avançar no reassentamento da cidade. Essa vai ser a linha", afirmou.
O prefeito admitiu que o plano de contingência da cidade falhou logo no começo do temporal, no fim da tarde de segunda-feira. "Mas funcionou bem na terça-feira. Claro que ajustes terão que ser feitos."
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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