Escala Especial está sendo realizada em horário de descanso
Para atingir o patamar necessário de redução do índice de criminalidade na região de Caratinga (MG), distante 340 km da capital, o comandante da 22º Cia Independente criou a Operação APOCALIPSE. Mas, para isso, elaborou uma ESCALA ESPECIAL convocando militares para trabalharem fora do horário de trabalho.
Além do excesso de trabalho, os militares denunciam intimidação por parte do comando. Embora a adesão ao programa seja voluntária, para alguns militares, não participar da operação significa risco de transferência e punições indiretas. A instrução é fazer um P.A.(Processo Administrativo) no caso de discordância em aderir a operação e “esperar para o pior”, segundo relato.
“Os militares que não são voluntários para tal empenho devem encaminhar msg para cx adm (administrativa) do 1 pel esp (1º pelotão especial) e será respeitado tal posicionamento”, frase do Capitão da 22º Cia.
De acordo com a denúncia, o programa não passa de autopromoção em detrimento à saúde física e emocional do militar, pois também não recebem nada para isso. “Tiram-nos o direito do convívio familiar para prestarmos uma falsa segurança para a população. Estamos trabalhando cansados e apenas cumprindo uma ordem”, relata um militar.
“Infelizmente alguns militares estão escolhendo o outro lado, mas tenho certeza de que nós que somos responsáveis, compromissados e não queremos perder essa batalha contra o tráfico, com ou sem a ajuda de todos, venceremos ao final”, Cap Luiz Marinho.
Policiais da capital opinaram sobre o assunto e disseram que há operações que beneficiam apenas o oficial. Segundo eles, essas escalas são desumanas e ilegais. “Cabe ao Estado aumentar o contingente e não sacrificar o militar no seu horário de folga, principalmente em uma escala especial de 40 dias”, afirma um policial. O grupo disse ainda que souberam do caso de um militar que, por não ter aceitado a escala, foi retirado do seu policiamento motorizado rotineiro e colocado em Policiamento Ostensivo Geral (POG ), como castigo.
Para eles, não existe no militarismo serviço voluntário. “É fazer o que se manda e pronto e ai de quem não fizer”.
A assessoria de Imprensa do CABO JÚLIO ouviu a assessoria do comando:
Sofrimento por antecipação
Segundo o assessor de comunicação organizacional da 22º Cia Independente, Tenente Sanglard, os militares que estão insatisfeitos estão sofrendo por antecipação. Para ele, bastava o policial fazer um P.A. “Ninguém é obrigado a participar da operação, é um trabalho voluntário’, afirma. Ainda nas palavras do Tenente, há militar com receio de falar. “Ninguém vai sofrer represálias por isso”, conclui.
Efetivo
Sanglard informou que a 22º Cia está prejudicada quanto ao contingente. Segundo ele, oito Cabos estão fazendo o Curso Especial de Formação de Sargentos (CEF) e cinco Sargentos estão fazendo o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), cuja escala de trabalho não pode ultrapassar quatro horas. “Ficou complicado fazer a escala”, disse.
Operação Apocalipse
A Operação Apocalipse teve início no primeiro dia da Semana Santa e tem data prevista para terminar no final de abril.
E VOCÊ, CONCORDA COM ESSAS ESCALAS ESPECIAIS?
Palavras do Cabo Fernando:
Para atingir o patamar necessário de redução do índice de criminalidade na região de Caratinga (MG), distante 340 km da capital, o comandante da 22º Cia Independente criou a Operação APOCALIPSE. Mas, para isso, elaborou uma ESCALA ESPECIAL convocando militares para trabalharem fora do horário de trabalho.
Além do excesso de trabalho, os militares denunciam intimidação por parte do comando. Embora a adesão ao programa seja voluntária, para alguns militares, não participar da operação significa risco de transferência e punições indiretas. A instrução é fazer um P.A.(Processo Administrativo) no caso de discordância em aderir a operação e “esperar para o pior”, segundo relato.
“Os militares que não são voluntários para tal empenho devem encaminhar msg para cx adm (administrativa) do 1 pel esp (1º pelotão especial) e será respeitado tal posicionamento”, frase do Capitão da 22º Cia.
De acordo com a denúncia, o programa não passa de autopromoção em detrimento à saúde física e emocional do militar, pois também não recebem nada para isso. “Tiram-nos o direito do convívio familiar para prestarmos uma falsa segurança para a população. Estamos trabalhando cansados e apenas cumprindo uma ordem”, relata um militar.
“Infelizmente alguns militares estão escolhendo o outro lado, mas tenho certeza de que nós que somos responsáveis, compromissados e não queremos perder essa batalha contra o tráfico, com ou sem a ajuda de todos, venceremos ao final”, Cap Luiz Marinho.
Policiais da capital opinaram sobre o assunto e disseram que há operações que beneficiam apenas o oficial. Segundo eles, essas escalas são desumanas e ilegais. “Cabe ao Estado aumentar o contingente e não sacrificar o militar no seu horário de folga, principalmente em uma escala especial de 40 dias”, afirma um policial. O grupo disse ainda que souberam do caso de um militar que, por não ter aceitado a escala, foi retirado do seu policiamento motorizado rotineiro e colocado em Policiamento Ostensivo Geral (POG ), como castigo.
Para eles, não existe no militarismo serviço voluntário. “É fazer o que se manda e pronto e ai de quem não fizer”.
A assessoria de Imprensa do CABO JÚLIO ouviu a assessoria do comando:
Sofrimento por antecipação
Segundo o assessor de comunicação organizacional da 22º Cia Independente, Tenente Sanglard, os militares que estão insatisfeitos estão sofrendo por antecipação. Para ele, bastava o policial fazer um P.A. “Ninguém é obrigado a participar da operação, é um trabalho voluntário’, afirma. Ainda nas palavras do Tenente, há militar com receio de falar. “Ninguém vai sofrer represálias por isso”, conclui.
Efetivo
Sanglard informou que a 22º Cia está prejudicada quanto ao contingente. Segundo ele, oito Cabos estão fazendo o Curso Especial de Formação de Sargentos (CEF) e cinco Sargentos estão fazendo o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), cuja escala de trabalho não pode ultrapassar quatro horas. “Ficou complicado fazer a escala”, disse.
Operação Apocalipse
A Operação Apocalipse teve início no primeiro dia da Semana Santa e tem data prevista para terminar no final de abril.
E VOCÊ, CONCORDA COM ESSAS ESCALAS ESPECIAIS?
Palavras do Cabo Fernando:
É um absurdo nos dias de hoje ainda acontecer dentro de uma unidade policial coisas dessa natureza. Pensei que com o "movimento de 1997" as mazelas e a tirânia cometida por alguns oficiais superiores ainda estivesse acontecendo. As praças não são responsáveis pea falta de efetivo na unidade em referencia, cabe ao Cmt da Cia Ind solicitar ao Cmt Geral o aumento do efetivo e esse por sua vez que solicite ao governo do estado. O que não se pode fazer é sacrificar o militar a trabalho escravo, pois é isso que esta acontecendo na referida Cia. Desse jeito os militares acabam extressado e vão parar na Clips, com isso o prejuízo da corporação é bem maior o que é pior o prejuízo da população é maior.
ATENÇÃO SR. CMT GERAL, SR. PROMOTOR DE JUSTIÇA, SRes MEMBROS DO DIREITOS HUMANOS E É CLARO SR. "DEPUTADO SGT RODRIGUES". Chegou a hora de acabar com a banca desses oficiais, seus topetes estão muito grandes, é preciso leva-los ao barbeiro para apará-los
ATENÇÃO SR. CMT GERAL, SR. PROMOTOR DE JUSTIÇA, SRes MEMBROS DO DIREITOS HUMANOS E É CLARO SR. "DEPUTADO SGT RODRIGUES". Chegou a hora de acabar com a banca desses oficiais, seus topetes estão muito grandes, é preciso leva-los ao barbeiro para apará-los
Fonte: Blog do Cabo Fernando
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