A “Operação Stone” deflagrada pela Delegacia Regional de Pau dos Ferros, e que resultou na prisão de 35 traficantes na semana passada, revelou que o tráfico de drogas na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte e divisa com o Ceará era comandando de dentro do Presídio de Pau dos Ferros. Os detentos tinham apoio de familiares, a quem eram incumbidas às tarefas de esconder a droga, venda, distribuição, cobrança e prestação de contas com os traficantes. A investigação desmantelou toda a cadeia do tráfico, prendendo os distribuidores e traficantes de pequeno e médio porte. Nesta terça-feira, dia 24, a polícia apreendeu 11 celulares e 15 chips usados pelos acusados no presídio.
Sob o comando do delegado Inácio Rodrigues, a equipe da DP de Pau dos Ferros, investigou a organização de traficantes interestaduais de drogas por dois meses e meio. Nesse período, verificou-se que detentos dos regimes semi-aberto e fechado do presídio local comandavam uma rede de distribuição de drogas na Região. O grupo recebia crack e maconha da organização comandada pelo cearense Olívio Bezerra de Queiroz, o “Barão” do tráfico da região do Jaguaribe. Detectou-se nas vigilâncias, que o “Barão” recebia a droga de caminhoneiros vindos de São Paulo e, depois, fazia a distribuição no Ceará e RN.
Em terras potiguares, a droga era destinada principalmente ao presidiário Joseílson Malvino da Silveira, o “Bebé do Lanche”. O detento, segundo as investigações, articula de dentro do Complexo Penal de Pau dos Ferros a compra e venda de drogas, sendo ajudado pela esposa, irmã e amigos. Quem estava preso contava com a colaboração de parentes. Os familiares acabam se envolvendo no comércio ilegal de drogas em decorrência da prisão do “dono da boca”. “Normalmente o chefe da família é preso e continua vendendo drogas com a colaboração da mulher. Isso envolve a família inteira. Temos um caso em que o traficante está preso, mas envolveu os pais, a mulher e um sobrinho”, disse um dos investigadores.
Com a prisão de todos os integrantes do bando, na semana passada, a polícia deu início na manhã da terça-feira, com apoio do Grupo de Intervenção Penitenciário, uma revista no Presídio de Pau dos Ferros. O resultado foi à apreensão de 11 aparelhos de celulares e 15 chips. Por se tratar de uma revista específica da operação, os agentes foram orientados a recolher qualquer tipo de documentos que pudessem ser usados como prova no inquérito que apura o tráfico de drogas praticado pela organização criminosa. Os resultados da busca foram além do esperado, uma vez que a polícia conseguiu localizar aparelhos de celulares, o caderno de contabilidade da droga e agenda telefônica do acusado “Bebé do lanche”. Todo o material já está sendo periciado pelo Itep. Chama a atenção aos altos valores anotados na contabilidade do tráfico.
Segundo a investigação, a rede criminosa de “Bebé do lanche” funcionava da seguinte forma: A droga advinda do Ceará é guardada no interior da residência dos pais dele e nas moradias de dois amigos. A mulher dele é responsável por cobranças e depósitos bancários na conta do traficante cearense “Barão”. Outro comparsa seria “testa de ferro” responsável por guardar dinheiro do tráfico e pelo transporte. Ou seja, a organização era compartimentada em células, cada uma com uma função definida.
Diante da confirmação, a polícia solicitou e a Justiça autorizou o seqüestro de bens e imóveis de “Bebe do Lanche”. Foram seqüestrados um imóvel no bairro de Alto São Geraldo, em Pau dos Ferros, e uma motocicleta. Foram bloqueados ainda os valores de duas contas correntes do Banco do Brasil e uma do Bradesco, todas do “Barão” do tráfico. A investigação que resultou na Operação Stone contou com apoio do Serviço de Inteligência e de outras unidades da Polícia Civil do RN e da polícia do Ceará.
INFORMAÇÕES DO DIARIODENATAL.COM.BR via Dantense
Sob o comando do delegado Inácio Rodrigues, a equipe da DP de Pau dos Ferros, investigou a organização de traficantes interestaduais de drogas por dois meses e meio. Nesse período, verificou-se que detentos dos regimes semi-aberto e fechado do presídio local comandavam uma rede de distribuição de drogas na Região. O grupo recebia crack e maconha da organização comandada pelo cearense Olívio Bezerra de Queiroz, o “Barão” do tráfico da região do Jaguaribe. Detectou-se nas vigilâncias, que o “Barão” recebia a droga de caminhoneiros vindos de São Paulo e, depois, fazia a distribuição no Ceará e RN.
Em terras potiguares, a droga era destinada principalmente ao presidiário Joseílson Malvino da Silveira, o “Bebé do Lanche”. O detento, segundo as investigações, articula de dentro do Complexo Penal de Pau dos Ferros a compra e venda de drogas, sendo ajudado pela esposa, irmã e amigos. Quem estava preso contava com a colaboração de parentes. Os familiares acabam se envolvendo no comércio ilegal de drogas em decorrência da prisão do “dono da boca”. “Normalmente o chefe da família é preso e continua vendendo drogas com a colaboração da mulher. Isso envolve a família inteira. Temos um caso em que o traficante está preso, mas envolveu os pais, a mulher e um sobrinho”, disse um dos investigadores.
Com a prisão de todos os integrantes do bando, na semana passada, a polícia deu início na manhã da terça-feira, com apoio do Grupo de Intervenção Penitenciário, uma revista no Presídio de Pau dos Ferros. O resultado foi à apreensão de 11 aparelhos de celulares e 15 chips. Por se tratar de uma revista específica da operação, os agentes foram orientados a recolher qualquer tipo de documentos que pudessem ser usados como prova no inquérito que apura o tráfico de drogas praticado pela organização criminosa. Os resultados da busca foram além do esperado, uma vez que a polícia conseguiu localizar aparelhos de celulares, o caderno de contabilidade da droga e agenda telefônica do acusado “Bebé do lanche”. Todo o material já está sendo periciado pelo Itep. Chama a atenção aos altos valores anotados na contabilidade do tráfico.
Segundo a investigação, a rede criminosa de “Bebé do lanche” funcionava da seguinte forma: A droga advinda do Ceará é guardada no interior da residência dos pais dele e nas moradias de dois amigos. A mulher dele é responsável por cobranças e depósitos bancários na conta do traficante cearense “Barão”. Outro comparsa seria “testa de ferro” responsável por guardar dinheiro do tráfico e pelo transporte. Ou seja, a organização era compartimentada em células, cada uma com uma função definida.
Diante da confirmação, a polícia solicitou e a Justiça autorizou o seqüestro de bens e imóveis de “Bebe do Lanche”. Foram seqüestrados um imóvel no bairro de Alto São Geraldo, em Pau dos Ferros, e uma motocicleta. Foram bloqueados ainda os valores de duas contas correntes do Banco do Brasil e uma do Bradesco, todas do “Barão” do tráfico. A investigação que resultou na Operação Stone contou com apoio do Serviço de Inteligência e de outras unidades da Polícia Civil do RN e da polícia do Ceará.
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