Ciro Marques - Repórter
Nada exemplifica melhor o quão enraizado está a criação de aves em gaiolas que o antigo ditado popular “Mais vale um pássaro na mão, que dois voando”. Para quem não vê mal em manter esse “bichinho” – principal referência de liberdade – na gaiola, existem centenas de espécies que podem ser mantidas em cativeiro. O problema está quando se tenta transformar um animal silvestre, em um doméstico.
Um crime que encontra brechas na legislação ambiental, mas que fere duramente o equilíbrio do meio ambiente brasileiro, e que, por isso, está sendo duramente combatido pela Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipam) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/RN).
Os números mostram o quão descontrolado estava a criação de animais silvestres no Rio Grande do Norte. Desde que passou a intensificar os trabalhos de fiscalização e combate a esse popular crime ambiental, o que está ocorrendo há quatro meses, a Cipam já apreendeu 1.250 pássaros silvestres. Isso é o equivalente a mais de 300 animais por mês, ou 10 “passarinhos” por dia. É importante lembrar, ainda, que todas as apreensões foram feitas, apenas, em cinco cidades potiguares: Natal, Ceará-Mirim, Mossoró, Caicó e Parelhas.
“Estamos trabalhando para ampliar nosso efetivo e nossos equipamentos. Nossa intenção é levar a Cipam para todo o Estado e fazer um trabalho firme de repressão aos crimes ambientais”, afirma o comandante da Companhia, major Correia Lima. Atualmente tendo sua sede localizada no Parque das Dunas, a Cipam espera conseguir, até o final do ano, um novo prédio, mais amplo e em condições melhores, até para manter os animais apreendidos como forma de auxiliar o Ibama nesse trabalho.
O trabalho, realmente, merece mais investimento. Afinal, o tráfico de animais é o terceiro mais forte do mundo – atrás apenas dos tráficos de drogas e o de armas. “A situação, no momento, está controlada, em níveis aceitáveis. Porém, precisamos continuar trabalhando e reprimindo com mais firmeza o crime, porque é possível perceber a proliferação dele sempre que há o relaxamento”, afirmou o comandante.
O controle no Estado está sendo possível porque, segundo a Cipam e o IBAMA, ainda não há a participação de quadrilhas bem articuladas e poderosas no crime. Se tratando de pássaros canoros, como o Azulão, o Galo de Campina e o Golinho, os mais apreendidos nas feiras livres pela Cipam, o tráfico se resume às figuras dos capturadores, que são responsáveis por tirar os animais da natureza; dos “atravessadores” que são os que vão negociar os pássaros nas feiras livres; e, claro, dos “consumidores”, afinal, não são eles quem alimentam o comércio ilegal. “Percebemos que há maior participação, aí com quadrilhas realmente de outros estados, nos casos de tráfico de araras, papagaios, que são animais que não são daqui mais que são trazidos para cá por traficantes”, explica o major Correia Lima.
Além disso, segundo ele, “é preciso, sobretudo, um trabalho de educação ambiental e é isso que estamos tentando desenvolver. É importante que a sociedade aprenda que isso é um crime e que causa sérios prejuízos ao meio ambiente”. Entre os prejuízos possíveis para a natureza e para os diferentes ecossistemas potiguares estão a desertificação e a ameaça de extinção de espécies.
Um crime que encontra brechas na legislação ambiental, mas que fere duramente o equilíbrio do meio ambiente brasileiro, e que, por isso, está sendo duramente combatido pela Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipam) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/RN).
Os números mostram o quão descontrolado estava a criação de animais silvestres no Rio Grande do Norte. Desde que passou a intensificar os trabalhos de fiscalização e combate a esse popular crime ambiental, o que está ocorrendo há quatro meses, a Cipam já apreendeu 1.250 pássaros silvestres. Isso é o equivalente a mais de 300 animais por mês, ou 10 “passarinhos” por dia. É importante lembrar, ainda, que todas as apreensões foram feitas, apenas, em cinco cidades potiguares: Natal, Ceará-Mirim, Mossoró, Caicó e Parelhas.
“Estamos trabalhando para ampliar nosso efetivo e nossos equipamentos. Nossa intenção é levar a Cipam para todo o Estado e fazer um trabalho firme de repressão aos crimes ambientais”, afirma o comandante da Companhia, major Correia Lima. Atualmente tendo sua sede localizada no Parque das Dunas, a Cipam espera conseguir, até o final do ano, um novo prédio, mais amplo e em condições melhores, até para manter os animais apreendidos como forma de auxiliar o Ibama nesse trabalho.
O trabalho, realmente, merece mais investimento. Afinal, o tráfico de animais é o terceiro mais forte do mundo – atrás apenas dos tráficos de drogas e o de armas. “A situação, no momento, está controlada, em níveis aceitáveis. Porém, precisamos continuar trabalhando e reprimindo com mais firmeza o crime, porque é possível perceber a proliferação dele sempre que há o relaxamento”, afirmou o comandante.
O controle no Estado está sendo possível porque, segundo a Cipam e o IBAMA, ainda não há a participação de quadrilhas bem articuladas e poderosas no crime. Se tratando de pássaros canoros, como o Azulão, o Galo de Campina e o Golinho, os mais apreendidos nas feiras livres pela Cipam, o tráfico se resume às figuras dos capturadores, que são responsáveis por tirar os animais da natureza; dos “atravessadores” que são os que vão negociar os pássaros nas feiras livres; e, claro, dos “consumidores”, afinal, não são eles quem alimentam o comércio ilegal. “Percebemos que há maior participação, aí com quadrilhas realmente de outros estados, nos casos de tráfico de araras, papagaios, que são animais que não são daqui mais que são trazidos para cá por traficantes”, explica o major Correia Lima.
Além disso, segundo ele, “é preciso, sobretudo, um trabalho de educação ambiental e é isso que estamos tentando desenvolver. É importante que a sociedade aprenda que isso é um crime e que causa sérios prejuízos ao meio ambiente”. Entre os prejuízos possíveis para a natureza e para os diferentes ecossistemas potiguares estão a desertificação e a ameaça de extinção de espécies.
Postado por Sd CÉSAR
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