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sexta-feira, 8 de julho de 2011

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07/07/2011 -

PRESIDENTE DA CÂMARA SÓ COLOCA EM PAUTA A PEC 300 APÓS OUVIR OS GOVERNADORES

Acs PM RN

O presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia, só vai colocar em pauta para votação a PEC 300, que unifica o salário de todas as policiais, em todos os estados, após ouvir os governadores e o governo federal, pois segundo ele, “é preciso saber de onde sairá os recursos”.

Nesta terça-feira (05), durante a sessão solene em homenagem a emancipação político de Sergipe, Marca Maia, concedeu entrevista à radialista Magna Santana, para o programa Liberdade sem Censura, onde tentou explicar o motivo por que não colocou a PEC em pauta. “Não podemos aprovar um piso se não apontarmos de onde sairão esses recursos. Seria irresponsabilidade não apontar de onde sai esse custo. Mas vamos conversar para buscar caminhos que viabilizem essa proposta”, disse o presidente da Casa. O deputado disse ainda que esse tema já está em debate, com governos estaduais e Federal”, disse o presidente da Câmara.

Para o representante da Amese, sargento Edgard Menezes, que está em Brasília defendendo celeridade na votação da PEC 300, “Marco Maia está dificultando as coisas por aqui. Ele disse a nós que só coloca a PEC 300 em votação se os governadores autorizarem. Quem manda na Câmara Federal são os governadores? Estamos indo por outro caminho o colégio de líderes. Dos 14 líderes, 12 já assinaram”, explica Edgard.

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), solicitou o apoio de todos os líderes partidários para assinar um requerimento em conjunto no sentido de pressionar a inclusão da proposta na ordem do dia para votação em segundo turno, logo após a retirada da urgência do projeto que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC.
Mendonça Prado inclusive renunciou sua indicação para ser membro titular na nova Comissão Especial que trata da Proposta de Emenda a Constituição n.º 300/2008. “A proposta já passou pela CCJ, pela comissão especial e pelo Plenário. Não tem sentido retornar ao processo original de tramitação com essa nova comissão. Isso demonstra um interesse de procrastinar o processo legislativo na esperança de que a mobilização das categorias se percam”, disse o deputado.

Os militares estão ameaçando uma paralisação a nível nacional caso não seja definida uma data para a votação. Nesta quarta-feira, centenas de representantes de associações militares de todo o Pais estão na capital federal tentando pressionar o congresso. Caso essa paralisação ocorra, a segurança publica ficará comprometida em todos os estados, inclusive Sergipe.

FAXAJU ACSPM-RN

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