PM começa abordagens nos ônibus
Grupos de elite da Polícia Militar iniciaram na tarde de ontem (18), uma operação de abordagem para coibir e impedir ações criminosas dentro dos transportes coletivos. A barreira reuniu inicialmente 60 homens do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), junto ao Batalhão de Polícia de Choque (BP Choque), Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o efetivo abordou ônibus de linha, de viagem, carros de passeio e motocicletas ao longo da Avenida Bernardo Vieira. A ação durou duas horas.
A medida foi anunciada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo, após a morte do motorista Francisco Izaque de Faria, 37, assassinado na última sexta-feira (15) em Parnamirim, na região metropolitana. De acordo com o comandante, a “Operação Saturação” têm intenção de fazer abordagens táticas para evitar principalmente os assaltos à ônibus. “Esta operação irá acontecer todos os dias em locais variados da cidade, serão pontos estratégicos e em horários variados. O principal elemento é o fator surpresa. As abordagens irão durar no máximo duas horas em um único lugar”, afirma Araújo.
Após esta primeira operação, o grupo de elite foi subdividido e encaminhado para três avenidas de grande circulação - a rua Doutor Mário Negócio, no bairro das Quintas, zona Leste de Natal; ponte de Igapó nos dois sentidos e avenida Bom Pastor, no bairro de mesmo nome. Às 20h, mais seis grupos da PM deram continuidade a operação em outros seis locais da cidade. Um deles foi a avenida Prudente de Morais, onde três homens que circulavam em um carro roubado foram presos.
Ainda a tarde, o primeiro ônibus a ser vistoriado foi um da linha 79, da empresa Guanabara, que seguia em direção a Zona Norte. Do ônibus que estava lotado, 17 homens precisaram descer para revista pelos policiais. A indicação era para que as pessoas fossem até a lateral do ônibus, encostasse as duas mãos nos veículo. Os pertences eram colocados à frente. Quem era revistado era liberado.
“Nós observamos se existe alguma atitude suspeita, a primeira coisa a se fazer é o contato visual, a partir daí é feita uma triagem, algumas vezes pedimos para os condutores pararem os veículos, após isso verificamos os documentos e revistamos o automóvel, tudo é feito de maneira precisa e pacífica”, explica o Major Castelo Branco, que participou da ação.
O fotógrafo Raimundo Dias, 43, estava em um dos ônibus que foram vistoriados e foi revistado. Ele destaca a importância de abordagens como essa. “É importante haver esse tipo de operação, mas também é importante que nós, como cidadãos, colaboremos. Quando houver algum assalto ou ação violenta precisamos prestar queixa, para deixar tudo registrado. Hoje, saio de casa pedindo a Deus para não ser assaltado”, diz.
Já o comerciante Francisco Lucio da Silva, 45, que também foi revistado pela PM, acredita que a ação deveria acontecer durante todo o ano e mais vezes ao dia. “Sabemos que este tipo de ação só irá durar algumas semanas, sempre é a mesma coisa. Queremos segurança o ano inteiro”, reclama.
Ainda a tarde, o primeiro ônibus a ser vistoriado foi um da linha 79, da empresa Guanabara, que seguia em direção a Zona Norte. Do ônibus que estava lotado, 17 homens precisaram descer para revista pelos policiais. A indicação era para que as pessoas fossem até a lateral do ônibus, encostasse as duas mãos nos veículo. Os pertences eram colocados à frente. Quem era revistado era liberado.
“Nós observamos se existe alguma atitude suspeita, a primeira coisa a se fazer é o contato visual, a partir daí é feita uma triagem, algumas vezes pedimos para os condutores pararem os veículos, após isso verificamos os documentos e revistamos o automóvel, tudo é feito de maneira precisa e pacífica”, explica o Major Castelo Branco, que participou da ação.
O fotógrafo Raimundo Dias, 43, estava em um dos ônibus que foram vistoriados e foi revistado. Ele destaca a importância de abordagens como essa. “É importante haver esse tipo de operação, mas também é importante que nós, como cidadãos, colaboremos. Quando houver algum assalto ou ação violenta precisamos prestar queixa, para deixar tudo registrado. Hoje, saio de casa pedindo a Deus para não ser assaltado”, diz.
Já o comerciante Francisco Lucio da Silva, 45, que também foi revistado pela PM, acredita que a ação deveria acontecer durante todo o ano e mais vezes ao dia. “Sabemos que este tipo de ação só irá durar algumas semanas, sempre é a mesma coisa. Queremos segurança o ano inteiro”, reclama.
Fonte: Tribuna do Norte
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